‘A melhor cidade do mundoÂ’, de Selso Barden, é fruto de seis anos de pesquisa do autor. Durante esse tempo, permeado de leituras e indagações, a questão norteadora de Selso foi ‘a razão da existênciaÂ’. A fonte de pesquisa do autor foi desde obras filosóficas a livros científicos, passando pela literatura cristã, espírita e, inclusive, ufológica.
A conclusão a que chegou? “Tudo é verdade, assim como tudo é mentira. Nós fazemos a nossa própria verdade”, sintetiza, dando uma prévia do livro, que envolve um raciocínio mais complexo para dar ao leitor algumas possíveis conclusões. “é um livro para fazer o leitor pensar. Uma primeira leitura não basta”, acrescenta Selso, justificando a narrativa intrincada que desenvolve ao longo da obra.
Morador de Santana do Livramento, Selso explica que a motivação para escrever partiu de suas experiências, com as quais aprendeu que o principal objetivo do homem deve ser encontrar o equilíbrio. “Para viver em harmonia, devemos equilibrar o físico, o espiritual e o biológico. Assim construímos nosso próprio mundo com sabedoria”, explica.
Baseado nas muitas leituras que realizou, Selso chegou a algumas conclusões sobre o universo e o divino. Para ele, que não é adepto a nenhuma religião específica, o homem deve aprender a seguir as leis do universo para ser feliz. “No universo, não existe essa relação de possessividade inventada pelo homem. Lá, as coisas simplesmente acontecem. Precisamos aceitar que, em nossa vida, não é diferente. Há situações que ocorrem, e ficamos nos perguntando o porquê. Não há porquê. As coisas simplesmente acontecem e cabe a nós aceitá-las para encontrarmos o equilíbrio”, resume. Sobre Deus, o autor é categórico: “Nós somos Deus, pois somos nós quem construímos nosso caminho”, afirma. “Nesse aspecto, ‘A melhor cidade do mundoÂ’ ajuda o leitor a buscar sua própria consciência”, acrescenta.
Para Selso, todo aprendizado deve ser transmitido. “Depois de tantos anos pesquisando, é minha responsabilidade passar aos outros tudo o que aprendi”, destaca.