Viver em um conto de fadas, com vestidos de princesas e coroa é o sonho da maioria das meninas. Imagina tornar esse sonho realidade. Em 2014, um projeto idealizado pela rainha da Luana Schonarth e as princesas Deise Mahl e Thaísi Pereira da 13ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim) tornou isso possível.
Em abril do mesmo ano, a primeira Soberaninha da Festa com o Sabor do Rio Grande foi eleita. Na época, com sete anos, Luíza Weschenfelder recebeu a missão, de juntamente com o trio, viver o espírito da festa e levar carisma e simpatia ao público que passava pelo Parque do Chimarrão nos dias de festa. Prestes a passar a faixa, agora, com nove anos, Ana Luíza sente um aperto no coração e garante que está divida, pois queria ser única e, também, passar a faixa para compartilhar esse sonho com outras meninas.
A filha de Maira e Julio Cesar Weschenfelder, não deixa de afirmar, durante entrevista concedida à reportagem, que aprendeu e viveu grandes experiências durante a Fenachim. Momentos que fizeram alimentar um novo sonho: disputar a coroa de soberana da Festa.
Além disso, a pequena que está no 4º ano do Colégio Bom Jesus Nossa Senhora Aparecida, garante que ensinou a avó e a mãe a fazer formas diferentes de chimarrão. Ocasião que também aprendeu, com a Escola do Chimarrão, a fazer a bebida-símbolo do município. Hoje, ela aposta no modelo preparado em onze segundos. “Mas não faço em onze segundos”, fala, sorrindo, a moça que é, também, responsável por preparar o amargo à família.
Para a mãe Maira, a participação de Ana Luíza no projeto Soberaninha é motivo de orgulho. “Ela nos surpreendeu pela maturidade com que agiu durante esse momento”, conta. Além disso, é uma experiência que ficará, para sempre, marcada na vida da família. Maira recorda sobre o dia em que a comitiva foi buscar Ana Luíza em casa: “Quando inscrevi ela, já preparei e falei sobre todas as possibilidades. Preparei ela para que não ficasse triste, caso não ganhasse”. Mas, com Ana Luíza sendo escolhida como Soberaninha, Maira afirma: “é um sonho que será passado adiante com essa continuação. Essa experiência que a Ana teve, outras meninas poderão sentir.”
Dica para a sucessoraA atual Soberaninha afirma que para encarar o ‘desafio’ é importante estar sempre disposta e, também, ser legal com todos e simpática. Além disso, a mãe conta que aliado a tudo isso, Ana Luíza sempre foi uma menina muito prestativa. “Ela achou o máximo poder ajudar a Luana, Deise e Thaísi no encontro das Soberanas, com a entrega de brindes”, lembra. A ‘sete chaves’ o vestido usado pela Soberaninha segue guardado na casa da família Weschenfelder. Porém, Ana Luíza sabe que ele precisará ir para o acervo dos vestidos das Soberanas, junto ao Museu, após passar o título.
