Lilian Argentinha: páginas da nossa cultura

Neste ano comemoramos o centenário de nascimento de uma mulher que viveu à frente de seu tempo: Lilian Argentina Braga Marques, natural de Porto Alegre, ela nasceu em 30 de abril de 1922, e faleceu aos 84 anos, no dia 5 de abril de 2006, também na Capital dos Gaúchos.

Desde muito jovem, Lilian se destacou como pesquisadora do folclore gaúcho, deixando importante legado na área cultural, no tradicionalismo e como docente. Com mais de 30 prêmios e outras distinções, a porto-alegrense iniciou as suas pesquisas, mesmo antes de grandes nomes, como Paixão Côrtes.

Uma protagonista 

Exemplo de persistência e coragem, a pesquisadora foi a campo, no tempo em que os homens eram destaques neste meio. Por seu legado e importância, a todas as gerações, Lilian está recebendo as atenções desde o início do ano, especialmente, da Comissão Gaúcha de Folclore (CGF), presidida pelo historiador Rogério Bastos. De acordo com Bastos, que foi aluno da professora Lilian, motivos não faltam para homenageá-la. Ele que também é assessor de comunicação do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) e, junto com a esposa Liliane Pappen, são os responsáveis pela rádio Eco da Tradição, veículo do Movimento, pautas estão voltadas à divulgação do Centenário de Lilian Argentina.

Um pouco da trajetória

  •  Em 1945, conforme a história, Lilian Argentina já realizava pesquisas folclóricas e danças populares, no Litoral. Entre estas está o recolhimento da música ‘A jardineira’, que usou com seus alunos.
  • Professora, supervisora em escolas estaduais, pesquisadora do folclore, tradicionalista e escritora, autora de várias obras entre elas: Brincadeiras Cantadas e Jogos, e Passeios Cantados (de cunho pedagógico).
  • No ano de 1980, passou a integrar a equipe técnica do Instituto Gaúcho do Folclore (IGTF). Palestras, pesquisas de campo, comissões julgadoras, cursos de folclore, seminários e congressos, integram o currículo.
  • Em 1991, participou do curso de Animadores do Folclore nos Açores, e ministrou disciplinas relacionadas com a cultura Açoriana no Rio Grande do Sul.
  • Foi presidente interina da Comissão Gaúcha de Folclore durante o período de reestruturação, posteriormente, confirmada como primeira presidente da segunda fase, onde atuou de 1992 a 1997.
  • No tradicionalismo destacou-se como Posteira Artística do ‘35 CTG’ e da Academia da Brigada Militar. Foi a primeira mulher Conselheira do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG), participando também de Convenções e Congressos.
  • Entre as inúmeras distinções, recebeu o prêmio ‘Imortal’, em dezembro de 2005, que lhe foi concedido pelo Festival ‘Rio Grande Canta Açores. Homenagem a pessoas vivas que já contribuíram na área cultural, seja qual for sua área ou cidade de atuação.
  • (Fontes: diversas)

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