‘Retratos de um domingo’

Mais alguns belos registros do Primeiro Circuito de Rodeios Artísticos da 24ª Região Tradicionalista, no domingo, 12 de abril..

Desde junho de 1949, com a criação da primeira invernada das Prendas, até nossos dias os Caminhos da Tradição evoluíram e abriram espaços para a mulher gaúcha.Das raízes da história, em cada ciclo, dos choques culturais ao sentimento que brota com força e determinação, a cada dia mais as Prendas ocupam seus espaços no Movimento Tradicionalista Gaúcho.

Importante que se registre cada passo, cada ação para que nada fique no esquecimento. Como por exemplo, dentre tantas grandes mulheres, que se destacaram no cenário do nosso Rio Grande do Sul, em defesa das nossas fronteiras, a Marquesa de Alegrete: heroína anônima, nobre pampeana, que em 14 de janeiro de 1717, na Batalha de Catalan, ao lado do esposo Marques de Alegrete – Luiz Telles de Caminha e Menezes, ajudou a escrever, “com sangue suor e lágrimas, a história das batalhas entre Portugal e Espanha, servindo como enfermeira, mãe e até soldado, na demarcação de fronteiras do nosso pago gaúcho.”

Por isso, creio que devemos fazer a nossa parte. Pequenos ou grandes acontecimentos, não importa. O que realmente há que se destacar são as muitas mãos que se unem para escrever um novo capitulo de um novo tempo. Assim como a borboleta que cumpre o seu ciclo para tornar-se bela e forte.

Luce, Mari e Ana - e apenas uma cadeira!
            Luce, Mari e Ana – e apenas uma cadeira!

Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais longe. Então o homem decidiu ajudar a borboleta, ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu. Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo. Algumas  vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse viver nossa vida sem quaisquer obstáculos nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar. “Por isso, creio que devemos fazer a nossa parte. Pequenos ou grandes acontecimentos, não importam. O que realmente há que se destacar são as muitas mãos que se unem e lutam para escrever um novo capitulo de um novo tempo, no tempo certo. Assim como a borboleta que cumpre o seu ciclo para tornar-se bela e forte e cumprir o seu papel.

Créditos: Beatriz Colombelli/Folha do Mate

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