120 anos da Comunidade Evangélica de Sapé

Os 120 anos da Comunidade Evangélica de Linha Sapé serão abordados no caderno Folha Rural que circula no próximo fim de semana. A exemplo de Linha Marechal Floriano, Linha Isabel, Vila Palanque e Linha Hansel, desta vez, parte da história de Sapé será evidenciada no suplemento especial produzido pela Folha do Mate. Por meio dele, buscamos registrar o espírito comunitário, a religiosidade e curiosidades relatadas por moradores, além de mostrar o potencial daquela região do município.

Desta vez, quem está envolvida na produção do conteúdo é a colega Júlia Brandenburg, cuja trajetória está diretamente ligada à da Comunidade de Linha Sapé. Os pais Orlando e Cirlane Brandenburg são responsáveis pela tesouraria há quase uma década e a mãe também realiza a limpeza e organização da igreja e do cemitério.

O avô de Júlia, Breno Brandenburg, foi presidente por 10 anos e a avó Romilda Brandenburg (filha de Humberto Christmann, que ajudou a construir a igreja) participa da comunidade desde que nasceu e é sócia-fundadora da Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas (Oase) de Sapé. Por conta disso, eles estiveram entre os entrevistados para a reportagem, que poderá ser conferida no próximo sábado.

Em meio ao frio que fez na última semana, a entrevista foi na melhor forma, daquele jeitinho aconchegante que os avós recebem os netos: sentada na caixa de lenha, junto ao fogão, e com a companhia de um bom chimarrão. As memórias dos Brandenburg e de vários outros moradores de Sapé estarão registradas no caderno Folha Rural. Uma forma de reconhecer o engajamento deles, enaltecer essa história de 120 anos e manter vivo este legado para inspirar as próximas gerações.

Impactos no interior

Embora os holofotes estejam prioritariamente voltados para os distritos de Vila Mariante e Estância Nova, que foram os mais afetados pela enchente do rio Taquari, em Venâncio Aires, diversas outras regiões do município têm sofrido os efeitos do evento climático extremo registrado neste último mês. Matéria na página 23 desta edição aborda os prejuízos que chegam a 90% na produção de hortaliças, por conta do excesso de chuva, para agricultores de diferentes localidades.

Além disso, na terça-feira, 28, a colega jornalista Débora Kist percorreu 148 quilômetros pelo interior (na região do Vale do Sampaio, Linha Marmeleiro, América e da Serra), para conferir a situação de estradas e pontes danificadas, e especialmente das famílias afetadas.

A reportagem abordou o isolamento, a falta de água e luz enfrentadas por famílias da região serrana, onde os deslizamentos e as inundações de arroios causaram uma série de danos em casas e propriedades. Algumas ficaram sem energia elétrica por até 28 dias. A situação foi ainda mais dramática pela impossibilidade de se locomover pelas estradas, já que muitos acessos foram interrompidos, e de se comunicar via telefone ou internet. “É como se muitas localidades tivessem voltado no tempo”, definiu Débora, que teve como guia o coordenador da Patrulha Agrícola, Rodrigo Garin.

Em muitos casos, as famílias ficaram ‘ilhadas’ e a comida só chegou por meio da ajuda humanitária realizada pelo Município – em alguns trechos, é possível apenas chegar a pé. A apuração in loco pela reportagem da Folha do Mate e Terra FM possibilitou conhecer a fundo essas situações dramáticas e registrá-las em texto, áudio, imagens e vídeo. Dar visibilidade às histórias da comunidade – independente das circunstâncias – reforça a relevância do veículo de comunicação local.



Juliana Bencke

Juliana Bencke

Editora de Cadernos, responsável pela coordenação de cadernos especiais, revistas e demais conteúdos publicitários da Folha do Mate

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