As escolas do interior

Reportagem nas páginas 14 e 15 da edição impressa deste sábado da Folha do Mate, assinada pela jornalista Luana Schweikart, apresenta um raio-x das escolas de Venâncio Aires. Historicamente, por conta da grande extensão rural do município, o número de instituições de ensino do interior é superior ao da cidade, embora eles concentrem uma menor quantidade de alunos. Nos últimos anos, entretanto, diversas escolas rurais encerraram as atividades na Capital do Chimarrão. O que sempre causa uma mobilização e um impacto na localidade. Afinal, essas escolas desempenham uma função essencial na vida comunitária. São o coração da comunidade.

Em abril 2017, produzi uma reportagem a partir de um levantamento no número de alunos e escolas de Venâncio. À época, eram 23 escolas estaduais em Venâncio, sendo 15 no interior, e 26 municipais de Ensino Fundamental, 18 delas na área rural. Considerando os dados do fim de 2024, apresentados na matéria divulgada nesta edição da Folha do Mate, atualmente, são 18 estaduais, sendo 10 no interior, e 18 municipais, das quais 11 estão na área rural.

Foto: Luana Schweikart/Folha do Mate

Nesses sete anos entre as reportagens houve fechamento de 12 escolas. Todas elas foram pequenos educandários do interior – cinco da rede estadual e sete da municipal. A realidade hoje é bem diferente de 2017, quando fui até a Escola Municipal Presidente Vargas, em Linha Stamm, para mostrar o menor educandário de Venâncio, com oito alunos. Na época, eram 14 instituições com até 20 estudantes. Hoje, apenas a Emef Cristino Goulart, de Cerro dos Bois, tem cerca de 20 alunos – é a menor de Venâncio. Entre eles está Miguel Faleiro, 9 anos (foto), com quem os repórteres da Folha do Mate Luana Schweikart e Roni Müller conversaram e puderam confirmar a importância da escola na vida dele.

Algumas escolas municipais, como a Cristino Goulart, seguiram com o perfil multisseriado e número reduzido de crianças. Já na rede estadual, as pequenas escolas do campo foram extintas e os alunos redirecionados a escolas-polo – basicamente uma por distrito. Com a redução do número de moradores do interior, principal argumento para o encerramento das escolas do interior, uma nova configuração vai se formando. É um assunto que merece toda atenção, considerando a importância dessas escolas para a educação, o sentimento de pertencimento e o desenvolvimento das localidades rurais.

Vem aí, uma festa de grandes marcas

O anúncio dos shows da 17ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim), nesta semana, iniciou a movimentação para deixar a cidade no clima do evento, que vai ocorrer em maio. A Folha do Mate já trabalha na produção de mais uma revista especial sobre a festa. O objetivo é contribuir para a divulgação do evento e também circular durante a programação.

Esta edição da Fenachim em Revista terá como tema central ‘Uma festa de grandes marcas’. Além de destacar as empresas importantes para a economia de Venâncio Aires e que contribuem para a realização do maior evento do município, a publicação vai evidenciar características marcantes da Fenachim. Da presença do mascote Venancito ao chimarrão com erva-mate Elacy ou Madrugada, dos eventos de motocross aos shows nacionais, dos passeios em família às festas da terceira idade, uma série de lembranças vêm à mente quando se fala da Festa do Chimarrão. Para você, qual é a grande marca da Fenachim?



Juliana Bencke

Juliana Bencke

Editora de Cadernos, responsável pela coordenação de cadernos especiais, revistas e demais conteúdos publicitários da Folha do Mate

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