A dona de casa Priscila Fausto, moradora da rua João Puthin reclama dos cachorros abandonados nas ruas. Priscila está cuidando de dois cães que foram abandonados e disse que precisa doar, pois não tem condições de ficar com eles. “Já tentei alguém pra adoção,mas ninguém quer e eu não posso ficar com eles”, diz a moradora. Segundo ela, que já tem um cachorro da família, o Fred, os outros dois cães acabaram ficando na casa porque não tinham para onde ir.
Ela os alimentou e cuidou por um período,mas não pode ficar mais com eles. Quem quiser os cães pode entrar em contato com a moradora no bairro Brígida, próximo à escola.
Battisti
Quem tem mais de 40 anos de idade recorda das primeiras construções das residências do bairro Battisti, foram 48 casas, na área que durante muitos anos, foi conhecida como o ‘lixão’, porque na época, todo o lixo recolhido das residências de Venâncio Aires era depositado naquele local. Aos poucos, o espaço foi sendo ponto de moradia de pessoas que dependiam deste material para sobreviver. Estava criada a Vila Sete, hoje bairro Battisti.
Entre 1985 e 1990, foi fundada a Associação Comunitária de Habitação Popular Sete de Setembro para, junto com a Prefeitura, viabilizar a construção das residências. Passados mais de trinta anos, existem residências que ainda não têm escritura – a documentação da casa está em nome da Associação Comunitária, segundo a presidente na época, Jacira Nunes.
A questão veio à tona quando precisou buscar um financiamento bancário pessoal e descobriu que seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) vinculado ao CNPJ da associação da época está com problemas, em função de ter sido a presidente da associação. Jacira diz que a entidade não existe há anos, mas continua com residências do bairro Battisti em nome da associação. “Estas pessoas não terão como escriturar estas casas, porque esta associação não existe mais e está inapta faz mais de vinte anos”, reforça Jacira.
De acordo com o secretário municipal de Habitação e Desenvolvimento Social Mateus Rosa, a questão da associação não tem a ver com o Município. O que ocorria é que, na época, foi criada uma associação que administrava estes loteamentos, mas sem vínculo com a Administração Municipal. O projeto total, na época, compreendia 144 casas, destas, Jacira acredita que 20 ainda estejam em nome da associação.
Em busca de interessados
Com as obras concluídas desde 2015, a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Battisti precisa de reformas e de reposição de estrutura para poder ser aberta e beneficiar a comunidade.
Mesmo antes de ser inaugurada, há cinco anos, o local foi ‘detonado’ com pichações, furto dos fios de instalação da energia elétrica, quebra de vidros, arrombamentos de portas e janelas. Lamentável! É dinheiro público. Somos nós que pagamos a cada vez que um bem público é danificado.
Em especial, no bairro Battisti, que é longe do centro, cortado pela RSC-453, as pessoas são merecedoras de um local para que possam cuidar da saúde, perto de casa.
A maioria dos moradores é constituída de famílias, de pessoas trabalhadoras, que lutam por uma vida melhor e, um posto de saúde seria um ganho para a comunidade, porém é preciso cuidar do local e não permitir que seja estragado ou que tenha partes da construção surrupiada. Mais uma vez, a Prefeitura abre a oportunidade para que uma empresa refaça o trabalho e reconstrua o que foi destruído. Cabe a comunidade estar atenta para que o local seja cuidado, assim como estão sendo a área de lazer e a quadra esportiva do bairro Battisti.