Em temporadas anteriores muito se discutia na realização ou não de jogos, principalmente de reta final de campeonato em meio ao Natal e Ano Novo. Chegamos a ficar dois fins de semana sem jogos para lá em janeiro então se decidir o título. Muito disso foi decorrente também do atraso das competições em função da pandemia.
Ao menos em 2022 para 2023 foi tudo muito diferente. Tivemos em 2021 para 2022 as finais da A Liga. Prontamente tivemos a Copa Serrana concluída com sucesso e após isso veio mais uma A Liga também finalizada a tempo dentro de dezembro. Até a Taça da Amizade, elaborada em um último instante, foi finalizada dentro daquele fim de semana de limite dentro do ano.
Tudo isso demonstra a boa organização dos campeonatos. A isso se atribui o comprometimento dos coordenadores e a boa organização das entidades.
Esperamos que em 2023 tenhamos mais e mais campeonatos. Alguns ainda seguem desta para a temporada seguinte. Para o começo de janeiro já surge uma competição extra de veteranos. Será mais que um Municipal como vem sendo denominado pois vem equipes de tudo que é lado. O campeonato será de boa qualidade e teremos dentro das quatro linhas muita gente boa, além de ex-profissionais do futebol brasileiro.
organização de calendário
Ao longo de cada ano estamos recheados de bons campeonatos. Modalidades como futsal e futebol de campo movimentam a cidade como o interior de fevereiro a dezembro. Por ventura tem espaço para mais alguma competição? Chegamos ao ponto que o calendário já nem tem mais datas suficientes. Por isso também nos deparamos em 2022 com a A Liga e Taça da Amizade sendo disputadas de forma paralela. Por isso que também a Taça da Amizade foi desenvolvida apenas com cinco clubes. O entendimento para competições mais enxutas acredito estar longe de um entendimento. Essa ideia de colocar quatro meses para cada competição – Serrana, A Liga e Taça da Amizade – é uma discussão que pode ser aprofundada. O difícil é encontrar alguém que assuma essa liderança de apresentar a ideia e reunir os presidentes de Ligas para conversar. Talvez hoje quem poderia estar mais próximo disso é o Poder Público que no final é quem acaba repassando verbas para as competições. Também é preciso se avaliar se realmente existe esse interesse. Muito se fala sim em uma maior organização, de elaboração de calendário. Somos ricos em número de competições, temos gente muito capacitadas de organizar cada uma delas. Só está faltando alguém que bata no peito e coloque a cara para bater por esse entendimento que é pauta todo ano mas que no final não sai do papel.
Pra finalizar, um Feliz Natal à todos!