Venâncio vive a 144ª Festa de São Sebastião Mártir neste fim de semana

Desde ontem a noite Venâncio Aires vive mais uma edição da Festa de ão Sebastião Mártir, padroeiro da cidade. É a 144ª festa, que segue até segunda-feira, 20 de janeiro, feriado municipal religioso em homenagem ao santo padroeiro.

Os casais festeiros Márcio Lisete Klock, Artur e Maria Cristina Alves e Décio e Sandra Beatris Wagner e suas famílias trabalharam durante um ano com a diretoria da paróquia, os padres e comunidades paroquiais na organização dos festejos.

Saborear a Galinhada do Bastião e o Pastel do Bastião, virou um dever para muitos devotos. A festa oferece ainda muitas atrações musicais no final de semana. Na segunda-feira às 17h, com a presença do bispo Dom Aloísio Dilli e padres, é celebrada a missa campal, no gramado ao lado da Igreja Matriz, seguida da procissão pelas ruas centro da cidade. A festa de São Sebastião Mártir é uma das maiores festas religiosas do Estado.

Como finaliza a oração do santo padroeiro, “São Sebastião rogai por nós.”

 

Sebastião, santo padroeiro da cidade. (Foto: Edemar Etges/Folha do Mate)

Redução das faixas laterais nas rodovias

Projeto de lei 693/19, do senador catarinense Jorginho Mello (PL), aprovado no Senado, permite que a faixa onde hoje é proibido construir ao longo de rodovias e ferrovias seja reduzida, por lei municipal, dos atuais 15 metros para cada lado, para até cinco metros, no perímetro urbano das cidades. O texto, que altera a Lei do Parcelamento do Solo Urbano (6.766/79), agora está em análise na Câmara dos Deputados.
Um projeto que vai provocar problemas no futuro. Reduzindo as faixas laterais até cinco metros da rodovia, começa a ser inviabilizada a duplicação de rodovias que passam dentro das cidades. Que a Câmara dos Deputados ainda corrija isso. Pelo menos 10 metros para as faixas laterais, em perímetro urbano.
Em Venâncio Aires, essa mudança na lei vai modificar as margens das rodovias que cortam o perímetro urbano, a RSC-453, RSC-287, ERS-244 e ERS-422. Imagine nos bairros Battisti, Coronel Brito, Macedo, Brands e Industrial, às margens da RSC-453, reduzir para cinco metros a faixa lateral para construções.

 

Os exércitos digitais

Procuro estar inteirado dos fatos e acompanho, dentro do possível, manifestações em redes sociais, sobre política, sobre governo municipal, especialmente. É fácil identificar que existem pequenos exércitos digitais. Quem tá dentro do governo defende e quem tá fora critica. E ainda tem os ‘haters’, que criticam todos.

Lembro de muitos CC’s de hoje, oposição no governo anterior, que atacavam ferozmente o governo, tudo tava errado, tudo era ruim. Hoje vejo estes defendendo o prefeito e as suas ações com ‘unhas e dentes’. E quem estava no governo anterior, fazia a mesma coisa, defendia com ‘unhas e dentes’ o governo, e hoje, do outro lado, critica e coloca defeitos. E isso vai se acirrar quando a campanha eleitoral chegar.

Como convivo com muitos destes e mantenho a minha posição inalterada, sinto estas diferenças. Mas é da política. É da vida pública. Como diz o ditado: quem tá dentro não quer sair e quem tá fora quer entrar.

 

Alemão no Carnaval

Nesta semana o alemão Gerhard Heib fez contato pelo whats para me dizer que vem para o carnaval de Venâncio mais uma vez. Ele já participou do nosso carnaval em cinco oportunidades, a primeira em 1991. Gerhad mora na cidade de Gielert, que tem 170 habitantes e 900 anos de história, distante 30 km de Trier, a cidade mais antiga da Alemanha. Fica no Hunsrück, região de serras baixas e vales do rio Moselle, no estado da Renânia-Palatinado, no sudoeste da Alemanha, de onde vieram muitos imigrantes para a nossa região há 200 anos.

Ele me cita que dessa vez trará alguns amigos. Eles viajam na próxima segunda, 20, com destino ao Equador, depois percorrem Peru, Bolívia, Argentina e Uruguai, antes de chegar à Venâncio, no dia 22 de fevereiro e aqui ficam até o dia 24, hospedados pelo amigo Lineo Felten.

Guten Abend Sergio. Ich komme im Februar wieder zum Karneval in Venâncio Aires und bringe noch Freunde mit, die das auch erleben wollen. Gruesse aus dem Hunsrück.”

Boa noite Sergio. Eu venho em fevereiro de novo para o Carnaval de Venâncio Aires e vou trazer alguns amigos junto, para que eles também possam viver isso. Saudações desde o Hunsrück.”

 

Do Twitter

* Crusoé: Bolsonaro diz que esquerdistas ‘não merecem ser tratados como pessoas normais’.

* UOL: Deputada Joice Hasselmann (PSL) chama Bolsonaro de “botequeiro de 5ª categoria” e se diz arrependida.

* O Antagionista: Dados do Ministério da Economia mostram que, em dezembro, a União pagou pensão a mais de 68 mil filhas solteiras e maiores de idade de militares, políticos e funcionários públicos.

* Exame: Google se junta a Apple e Microsoft e atinge valor de US$ 1 trilhão

BBC: Em vez de reduzir danos, maconha pode piorar vício em cocaína e crack, diz estudo brasileiro.

* Osmar Terra: Pesquisa da USP mostra que maconha faz muito mal!

* Xico Graziano: A esquerda está recebendo de Bolsonaro o troco que merece. Um direto no queixo por dia. É grosseiro, é! Assusta, sim! Mas é merecido. Políticos e jornalistas vermelhos se julgavam donos da verdade. Tiravam sarro da nossa cara. Desprezavam nossas opiniões. Agora se ferraram.

* Rosane Oliveira: Governo Leite já tem votos para aprovar novo plano de carreira dos professores.

 

Sunitas e Xiitas

A BBC News Brasil publicou, nesta semana, um breve histórico sobre xiitas e sunitas, etnias islâmicas que tanto se houve falar nos últimos dias na crise entre Estados Unidos e Irã. Como uma ‘pílula’ de história, compartilho com os leitores da coluna.

Você provavelmente lê esses termos em quase todas as reportagens sobre conflitos no Oriente Médio. Mas você sabe a que exatamente eles se referem? Um spoiler: vai bem além de uma relação com “radicalismo”.

Em 2020, a diferença entre muçulmanos sunitas e xiitas está em evidência por causa das tensões entre EUA, seu grande aliado na região, a Arábia Saudita, e o Irã. As diferenças entre os dois ramos do Islã são um lembrete claro das relações entre os 2 principais inimigos na região

Irã e Arábia Saudita estão envolvidos em uma luta feroz pelo domínio regional — e essa disputa de décadas é agravada por essas diferenças religiosas. Lembrando aqui: o Irã é majoritariamente xiita, enquanto a Arábia Saudita tem os sunitas como principal vertente.

QUEM SÃO OS SUNITAS?

Entre 86% a 90% dos muçulmanos são sunitas. O nome vem da expressão “Ahl al-Sunna”: “povo da tradição”. No caso, a tradição se refere a práticas derivadas das ações do profeta Maomé. Para eles, líderes muçulmanos subsequentes são figuras temporárias.

Líderes religiosos sunitas têm historicamente ligações com o Estado e com governos. A tradição sunita também defende um sistema jurídico islâmico claramente codificado. Além da Arábia Saudita, também são maioria em países populosos como Nigéria e Egito

QUEM SÃO OS XIITAS?

Os xiitas começaram como facção política: “Shiat Ali”, ou partido de Ali. O Ali era genro de Maomé, e os xiitas reivindicam o direito dele e dos descendentes de liderar muçulmanos. Ali e seus filhos foram mortos como resultado de intrigas, violência e guerras

Esses eventos estão por trás do conceito xiita de martírio e rituais de luto. De fato, a fé xiita também é caracterizada por um elemento messiânico. Religiosos dessa vertente também têm uma hierarquia de clérigos que praticam interpretação aberta e constante dos textos islâmicos

Xiitas são a maioria da população no Irã, Iraque, Bahrein, Azerbaijão e, segundo algumas estimativas, também do Iêmen. Mas também existem comunidades xiitas importantes no Afeganistão, Índia, Kuwait, Líbano, Paquistão, Catar, Síria, Turquia, Arábia Saudita e Emirados Árabes

E a rivalidade?

Nos países governados por sunitas, os xiitas geralmente fazem parte da parcela mais pobre da sociedade e se veem como vítimas de opressão e discriminação. Alguns extremistas sunitas também pregam ódio contra os xiitas.

Em 79, a revolução iraniana lançou uma agenda radical do lado xiita, o que desafiou governos sunitas, particularmente no Golfo Pérsico. E a política de Teerã de apoiar partidos xiitas e milícias nos vizinhos foi compensada com mais apoio sunita a governos e movimentos no exterior.



Sérgio Klafke

Sérgio Klafke

Diretor de Conteúdo e colunista da Folha do Mate

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