Clube Orquestra vai se apresentar a partir das 20h30min do dia 13 de julho (Foto: Gabriel Canto)
Um momento de emoção e nostalgia. Essa é a expectativa para a noite do dia 13 de julho, sábado, no Clube de Leituras, em Venâncio Aires, quando haverá um tributo à Jovem Guarda. O evento ficará a cargo da Clube Orquestra, sob a regência do maestro Daniel Böhm. “A ideia surgiu da diretoria do Clube de Leituras, junto do presidente Telmo Kist, partindo da experiência com eventos temáticos anteriores de grande sucesso e buscando contemplar esse grande movimento da Jovem Guarda que deixou saudade e inspirou tantas pessoas”, destacou Böhm.
Conforme o maestro, o repertório foi especialmente montado para quem vivenciou o movimento e para simpatizantes da Jovem Guarda. Entre os sucessos que serão apresentados, estão músicas de bandas como ‘The Fevers’, ‘Os Incríveis’, ‘Renato e Seus Blue Caps’ e ‘Golden Boys’, além de cantores como Celly Campello, Wanderley Cardoso e Roberto Carlos. Também haverá convidados que vão dividir o palco com a orquestra.
Ingressos
Para o tributo do dia 13, que começará às 20h30min, os ingressos são vendidos por R$ 25 na secretaria do Clube de Leituras e com integrantes da Clube Orquestra. Também é possível reservar mesas pelo WhatsApp do Clube no 5186330836. Na mesma noite, após o show da orquestra, a animação ficará por conta de Tavinho Botelho.
Desde o início das atividades, no fim de maio do ano passado, a Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Vô Ismael, movimenta e ilumina o bairro Xangrilá, em Venâncio Aires. É natural que a partir da instalação da escola, os moradores presenciem a rotina das crianças que frequentam o educandário e, de certa forma, acompanhem o dia a dia dos professores e colaboradores. Mas é à noite, quando as luzes da Emei são ligadas, que o prédio ilumina e embeleza o cenário noturno do bairro.
A interação da escola com o bairro é frequente, seja com a vinda de alunos do bairro Xangrilá, Cidade Alta e, também, de diversos outros bairros e localidades do município, ou com as brincadeiras das turmas na quadra da Área Verde Xangrilá e passeios pelas ruas próximas. “Os moradores cuidam da nossa escola, em uma noite que as luzes não se ligaram, fomos avisados pelos vizinhos”, afirma a diretora, Jerusa Alexandra Alves Fagundes. Ela ressalta que quando passeia pelo comércio do bairro são frequentes as perguntas sobre os alunos. “Com certeza, a escola valoriza e movimenta o bairro. O desafio é diário e nunca cai na rotina.”
No atendimento das famílias, a diretora ressalta que sempre prevalece o diálogo aberto e a transferência, com o respeito de forma recíproca. Parte das famílias do bairro frequentam a Emei Vô Ismael e outras fazem parte da Emei Passinho Seguro, no bairro Cidade Nova. “Pais relatavam a ansiedade e expectativa pela abertura da escola”, compartilha Jerusa. A Emei teve o início da sua obra em 2015 e passou por diversos entraves até ser concluída. Em maio deste ano, foi comemorado o primeiro ano de atividades do educandário, que é o maior de Venâncio Aires.
Crianças aproveitam o saguão coberto da escola. (Foto: Luana Schweikart)
A equipe diretiva, formada pela diretora Jerusa, e as vices Jennifer Barth (manhã) e Lisandra Rocha da Silva (tarde), relembram sobre o começo dos trabalhos na escola. A equipe chegou no novo espaço no dia 10 de maio de 2023, quando a estrutura já estava concluída. “O convite para assumirmos a gestão foi em março, uma honra, um passo importante para nós três”, afirma Jerusa. Jennifer destaca que a equipe ficará marcada na história, já que a Emei se trata da maior escola de Educação Infantil do município.
“Estamos desempenhando um bom trabalho de gestão e ficamos felizes com a forma como fomos todos acolhidos no bairro”, reforça Lisandra. Para a equipe, o lema da Secretaria de Educação reflete o trabalho realizado: ‘Educação humana, tecnológica e empreendedora’. Toda a equipe do educandário é formada atualmente por 52 pessoas, entre professoras, servidores e equipe diretiva, sendo que neste número estão inclusas 14 servidoras da Emei Closs que foram realocadas provisoriamente.
Jennifer, Jerusa e Lisandra comandam a gestão da Emei. (Foto: Luana Schweikart)
Acolhimento depois da enchente
Após a enchente de maio, os alunos e professores da Emei Reinaldo Frederico Closs, do bairro União, foram acolhidos na escola do barro Xangrilá. A estrutura da Closs foi interditada devido aos prejuízos da cheia e não pôde ser mais utilizada. Desde o dia 13 de maio, famílias e equipes da Closs foram acolhidas na nova escola por tempo indeterminado, até que a Administração Municipal alugue um prédio para instalação provisória da escola.
Sobre a adaptação, a diretora da Vô Ismael, Jerusa Alexandra Alves Fagundes, comenta ter sido tranquila e, no momento, todos os alunos e equipes estão adaptados. “Vejo que as crianças estão bem felizes, aqui tem um espaço grande”, diz Jerusa. Para receber essas famílias, a diretora explica que a escola já tinha algumas salas vazias e teve que interromper, de forma momentânea, a chamada de novos alunos para novas turmas do Nível II, para então, atender a comunidade escolar da Closs.
Entre as famílias acolhidas na Vô Ismael, está a de Aurora Griesang Simon, 11 meses, que está matriculada na Emei Closs, mas agora frequenta a escola no bairro Xangrilá. A mãe de Aurora, Luísa Griesang, 29 anos, é professora e passa pela mesma situação, pois faz parte da equipe Closs e no momento trabalha na Vô Ismael, atendendo a turma do Pré A. Mãe e filha foram acolhidas na escola.
Luísa destaca que a adaptação da filha foi tranquila e apesar de a infraestrutura ser parte importante, foi fundamental o acolhimento e o atendimento das profissionais da escola em sala de aula. “Aurora foi muito bem acolhida, conheceu novas professoras e novos colegas, e comigo aqui também, sei que passo segurança para ela.”
Mesmo que a filha esteja bem atendida e que esteja trabalhando na Vô Ismael, Luísa evidencia a expectativa pelo novo prédio provisório da Emei Closs, para que toda equipe e estudantes fiquem juntos novamente. “A gente sente falta de todos juntos, como mãe, essa é a minha expectativa e até o momento está incerto”, afirma.
Luísa e Aurora estão na Emei Vô Ismael até que a Emei Closs tenha prédio provisório. (Foto: Luana Schweikart)
185 – É o número de estudantes matriculados na Emei Vô Ismael, sendo 53 alunos vindos da Emei Closs e acolhidos na escola. As turmas são desde o nível I até o pré B.
As filhas do Vô Ismael
A diretora e vices da Emei ressaltam que as filhas do Vô Ismael, Ismael Pádua Costa de Oliveira, nascido em 1919, em Linha Olavo Bilac e líder comunitário de Venâncio Aires que dá nome à escola, participam da rotina em eventos e datas especiais. Verena, Vera e Vitória, que também foram professoras, hoje convivem e contam às crianças da escola o motivo da Emei ter esse nome. Ismael doou o terreno onde hoje está construído o educandário “Assim mantemos a história, as crianças e toda comunidade local conhece quem foi o Vô Ismael”, explica Jerusa.
Dois grandes jogos abrem a série de seis compromissos que a Assoeva terá ao longo do mês de julho pela fase classificatória da Liga Nacional de Futsal (LNF) 2024. O primeiro deles será na terça-feira, 2 de julho, a partir das 20h, contra o Magnus. No domingo, 7, às 14h, será contra o Corinthians. Para ambos jogos no Poliesportivo, a Assoeva trabalha na questão venda promocional de ingresso. A campanha, que vale a partir deste sábado, tem a venda antecipada do ingresso ao valor de R$ 30 para os dois jogos.
A promoção é válida somente para as compras pelo site loja.assoeva.com.br/produtos
A meta da direção é contar com o maior público possível para os dois grandes jogos. A equipe, mesmo em baixa em termos de campanha e classificação na Liga, se apega ao fato justamente em contar com o apoio do torcedor para fazer frente aos dois adversários paulistanos. O Magnus, por exemplo, é o líder da Liga. O último título conquistado pela equipe de Sorocaba foi a Libertadores da América de Futsal, em solo argentino. No Magnus, comandado pelo capitão Rodrigo, tem ex-jogadores da Assoeva como os pivôs Elisandro e Genaro e mais os goleiros André Deko e Kelvin.
Espaço recebeu reformas para início das atividades. (Foto: Renan Zarth)
Neste sábado, 29, após a inauguração do Centro Dia, às 11h, nos fundos do local, ocorre outro ato de inauguração, a da sede da Organização Não Governamental (ONG) Alphorria. O espaço, que antes era a sede da União das Associações de Moradores de Venâncio Aires (Uamva), entidade hoje desativada, foi cedido pela Administração Municipal para a ONG.
A coordenadora da Alphorria, Ana Lúcia Landim, explica que foram feitas reformas e restaurações no prédio para receber, a partir da próxima semana, as atividades da entidade, que em novembro, completa 13 anos de fundação. Até o momento, há 12 anos, a ONG Alphorria estava usando um espaço alugado, no bairro Aviação, no entanto, a equipe da entidade sentiu a necessidade de um local próprio. “Será um divisor de águas na história da Alphorria, um espaço para desenvolver ações, que não são poucas, e atender as pessoas. É um momento de felicidade”, afirma.
Ana ressalta que o novo espaço, em uma região central, facilita para que as escolas e outras entidades possam visitar a ONG e participar de eventos. “É um espaço amplo, com gramado que será útil para atividades com os pequenos. É um local confortável.” A intenção da entidade é continuar oferecendo também, as formações de professores e encontros do grupo de estudos.
LPG
A ONG Alphorria foi uma das entidades contempladas na Lei Paulo Gustavo (LPG), com dois projetos, um na área audiovisual e outro cultural. O primeiro, se trata de um videoclipe de música autoral da Banda Alphorria que deve ser lançado no fim de agosto. Neste momento, o projeto está na fase de gravação das vozes. “É uma música que tem tudo a ver com o trabalho da ONG, se chama ‘Alphorria canta o amor e a igualdade’.” Em um segundo momento, outro objetivo é fazer na nova sede um estúdio para ensaios da banda. Neste sábado, 29, o acústico da Banda Alphoria estará presente na inauguração.
A coordenara também compartilha que a entidade tem a participação em um projeto estadual, que será desenvolvido com a Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Aloisius Paulino Algayer, no bairro Coronel Brito, momento em que a nova sede será de grande utilidade.
“Poder dar essa notícia da inauguração é gratificante, fruto de um trabalho constante, e que servirá para proporcionar uma maior possibilidade de ações, como as que terão pela frente, encontros, oficinas, workshops, em função de projetos contemplados com recursos do Município e Estado.” ANA LÚCIA LANDIM Coordenadora da ONG Alphorria
Saiba mais
• Atualmente, de forma direta a ONG Alphorria tem a participação de cerca de 60 pessoas, mas com envolvimento geral são em t orno de 200 pessoas em diversas atividades da entidade. • Para participar do movimento, a coordenadora Ana Lúcia Landim, reforça que só é preciso querer e ter o entendimento e consciência da igualdade. “Para participar é preciso se apresentar para algum integrante e começar a caminhar com a gente”. Nas redes sociais, a ONG é encontrada no Instagram (@ongalphorria), Facebook (ONG Alphorria) e tem o contato/WhatsApp 99723-0311.
Camila e Ana: excelência dos produtos e atendimento é marca da Schneider Estofados (Foto: Júlio Hoffmann/Folha do Mate)
Com mais de 10 anos de atuação na fabricação própria de estofados, a Schneider Estofados está com loja física no Acesso Imperatriz Leopoldina desde outubro do ano passado. A empresa trabalha com produção de sofás, poltronas, puffs, almofadas, colchões, tapetes, mesas e cadeiras. Com atendimento a clientes de Venâncio Aires e toda a região, o atendimento ao público é feito pela proprietária, Camila Schneider e a vendedora Ana Domingues.
Entre os diferenciais da empresa estão a possibilidade de estofados sob medida com escolha da cor, tecido e modelo, além de várias opções à pronta entrega. A Schneider Estofados também trabalha com opções que podem ser feitas personalizadas, com consultoria exclusiva. “Um grande diferencial é que a Camila que faz a consultoria de ir até a casa do cliente. Já trabalhou na fábrica por mais de 10 anos, então temos toda propriedade e experiência de passar para o cliente informações referentes a toda matéria-prima utilizada na fabricação dos sofás, que é rigorosamente selecionada”, salienta Ana. Sobre a localização, Camila cita a visibilidade do espaço, com fácil acesso e vagas de estacionamento. “Percebemos grande movimentação, com mais comércios e empresas se instalando com o passar do tempo”, afirma.
Terraplenagem Battisti
Localizada desde o início das atividades, em 1989, no mesmo endereço, a Terraplenagem Battisti acompanhou o desenvolvimento e crescimento da parte alta da cidade. A empresa oferece serviços de terraplenagem, açudes, valas, destoque e colocação de tubos em Venâncio Aires e municípios da região. Com uma equipe formada por 10 colaboradores, a excelência e qualificação para o desenvolvimento das atividades são marcas da empresa, segundo o proprietário, Paulo José Battisti. Ele cita que o fácil acesso é um ponto positivo da localização. Entre as mudanças com o passar dos anos, destaca a instalação de empresas e construção de residências nos arredores. A Terraplenagem Battisti foi uma das primeiras empresas a se instalar no Acesso Dona Leopoldina.
Battisti: negócios na região desde 1989 (Foto: Júlio Hoffmann/Folha do Mate)
André Motos
Com mais de 11 anos de atuação em Venâncio Aires, a oficina André Motos está localizada na rua Armando Ruschel, no bairro Cidade Alta, há mais de dois anos. Antes disso, o estabelecimento ficava na rua Coronel Agra, cerca de 50 metros de distância do atual endereço. André Leisman, proprietário da oficina, e outros cinco colaboradores atuam no local, que realiza conserto e manutenção de motocicletas. Além disso, o estabelecimento comercializa motocicletas, peças e acessórios, tendo o compromisso com a qualidade e comprometimento como marcas do negócio. O empreendedor relata que a movimentação de veículos na região contribui para o desenvolvimento das atividades e a expansão ao longo dos anos.
André Leisman destaca vantagens da localização (Foto: Júlio Hoffmann/Folha do Mate)
LS Multimarcas
A LS Multimarcas fica localizada na rua Armando Ruschel, esquina com Júlio de Castilhos, no bairro Cidade Alta. Com sete anos de atividades, trabalha com venda de veículos seminovos de qualidade, garantia e procedência. Jonas Ricardo da Silva, proprietário da revenda, afirma que a qualidade, garantia e veículos de procedência são diferenciais do empreendimento. “Sinto que estamos no caminho certo, queremos seguir melhorando para bem atender”, diz. O filho de Jonas, Vicente May da Silva, de 10 anos, já acompanha os passos do pai e deve seguir os negócios da família. Em uma localização que favorece o negócio, com grande fluxo de veículos, Jonas destaca o crescimento do bairro nos últimos anos, tanto residencial quanto no âmbito comercial.
Jonas e o filho Vicente: tradição de pai para filho (Foto: Divulgação)
Jung Supermercado
Inaugurado no dia 15 de junho deste ano, o Jung Supermercado fica na rua Armando Ruschel, no mesmo prédio do antigo Supermercado Marel. Fernando Jung, proprietário do empreendimento, atuava na Rede Marel de Taquari e em uma negociação optou por assumir o ponto de Venâncio Aires. “Escolhi o município por ser de um povo acolhedor”, comenta. O empresário cita como ponto positivo a localização, em rua com grande fluxo de veículos e movimentação de pessoas como um todo. “O nosso foco é a venda direta, com atendimento próximo e familiar para que a pessoa se sinta bem”, diz.
Jung tem mais de 25 anos de experiência em funções de supermercado. No estabelecimento, são oferecidas variedade em produtos de alimentação e limpeza, bem como açougue, padaria e fruteira com itens tanto da Ceasa quanto de produtos de agricultores familiares do município.
Fernando Jung é o proprietário do supermercado (Foto: Júlio Hoffmann/Folha do Mate)
Serfesta Bebidas
A Serfesta Bebidas tem toda a trajetória ligada ao bairro Cidade Alta. Desde o início das atividades, há 24 anos, está localizada no mesmo endereço. A empresa familiar inova com o passar do tempo para melhor atender. Atualmente, trabalha de forma exclusiva com venda direta ao consumidor final, sem comercialização para eventos. Recentemente, inovou com um deck com mesas para consumo de bebidas no local. O espaço está aberto de domingo a quinta-feira. Sérgio Rosa, sócio-proprietário da Serfesta, afirma que os diferenciais da empresa são os horários alternativos e qualidade no atendimento. Sobre a localização, logo que abriu o negócio Rosa afirma que eram poucos negócios na região. “Cresceu e valorizou muito essa região”, diz.
Equipe Serfesta: inovação para melhor atender (Foto: Divulgação)
Em Venâncio, além do rio Taquari, houve enchente do arroio Castelhano, que inundou a parte baixa da cidade, como o bairro União (Foto: Alvaro Pegoraro)
Após a enchente histórica que assolou o estado e destruiu perímetros urbanos de vários municípios no Vale do Taquari, muitas cidades que se desenvolveram à margem do rio Taquari precisarão ser reconstruídas longe dele, em locais que não sejam passíveis a novas inundações. É o caso de Arroio do Meio, Colinas, Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Muçum e Roca Sales, que tiveram parte dos seus centros residenciais e comerciais devastados pela força da água e, a partir de um projeto entre Estado e Univates, terão seus planos diretores revistos (veja ao lado). Ou seja, as leis municipais que orientam o crescimento e o desenvolvimento urbano das cidades serão reorganizados.
Em Venâncio Aires, onde o rio Taquari também deixou um rastro de destruição em Vila Mariante e o arroio Castelhano inundou a parte baixa da cidade (bairros União, Morsch e Battisti), a secretária de Planejamento e Urbanismo, Deizimara Souza, destaca que a expectativa é que a revisão também seja concretizada. Segundo ela, a ideia de fazer um novo plano diretor já estava na pauta da Prefeitura antes da enchente de maio, no entanto, qualquer decisão acerca desse processo dependerá de um estudo hidrológico. “Já havia contrato firmado em março, com a Caixa Federal, do termo de referência para refazer o plano diretor e de mobilidade urbana. Mas com a enchente, isso se interrompeu e o contrato está suspenso para que possamos, a partir do estudo hidrológico, refazer o plano”, explicou Deizimara.
Conforme a secretária de Planejamento e Urbanismo, no dia 8 de julho, haverá uma reunião com a Caixa para discutir o processo e verificar valores. “Não se sabe quanto o estudo vai custar e quanto tempo vai levar para ficar pronto. Vamos esperar o estudo hidrológico, com a identificação de pontos conforme o mapa que já levantamos até onde a inundação veio e até onde pode chegar.”
Estudo hidrológico
Segundo o engenheiro de Minas da Prefeitura de Venâncio, Carlos Alves, caso se proceda com a realização do estudo hidrológico, este deve avaliar os efeitos das chuvas na vazão dos arroios e rios, permitindo o dimensionamento correto de toda e qualquer obra de drenagem, escoamento de água e cotas de inundação. “Pode ser utilizado para balizar se teremos alteração de cotas para autorização de construção ou se será necessária alguma obra para mitigar os efeitos das cheias.”
O que diz o Plano Diretor de Venâncio
O Plano Diretor de Venâncio Aires tem 40 páginas e data de 2018. No que diz respeito a inundações, a seção VI traz três artigos.
O artigo 76 determina que “Para as novas edificações situadas na zona de inundação deverão ser obedecidas as cotas mínimas para construção que serão fornecidas pelo órgão técnico municipal.” Já o artigo 77 diz que “Os critérios para aterramentos e licenciamentos de lotes, na zona de inundação, serão regulamentados após a aprovação de lei específica.”
O artigo 78 fala que as novas edificações, localizadas nas áreas de inundação do arroio Castelhano identificadas no mapa de Zoneamento de Inundação, a partir do histórico de precipitações, passarão a obedecer os seguintes quesitos com o objetivo de compatibilizar a ocupação urbana com riscos de convivência com as enchentes.
“As novas construções deverão observar a cota do nível provável mínimo de inundação estabelecida e marcada nos postes de energia elétrica da região demarcada. As obras sobre pilotis não necessitarão observar o nível estabelecido no item anterior, sempre acima do nível estabelecido.”
“É urgente pensar na reorganização dos municípios”
A revisão dos planos diretores municipais é considerada fundamental também pelo Estado. Por isso, na última semana, foi firmado um acordo entre o governo gaúcho e a Universidade do Vale do Taquari (Univates) para rever os planos de sete cidades da região que tiveram boa parte das estruturas urbanas destruídas pela enchente do rio Taquari.
Secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano do RS, Carlos Mallmann (Foto: Gustavo Mansur/AI Governo RS)
Serão contempladas Arroio do Meio, Colinas, Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Muçum e Roca Sales, municípios que já tinham sido muito atingidos pelas enchentes de 2023. “São municípios que tiveram seus perímetros urbanos muito devastados. É praticamente construir um novo município, não só as áreas residenciais e comerciais. Então o Estado vai financiar esse trabalho, que será construído com a comunidade local”, explicou o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Carlos Rafael Mallmann.
Para isso, serão destinados R$ 3,1 milhões do Estado para que o corpo técnico da Univates realize estudos que amparem o desenvolvimento dos documentos. Para o secretário Carlos Mallmann, além de garantir proteção aos municípios diante de novos eventos climáticos, a revisão dos planos vai ajudar na retomada do desenvolvimento econômico. “É urgente os municípios começarem a pensar na sua reorganização e esse trabalho vai dar um norte, uma segurança. Ninguém faz investimentos onde se tem insegurança. Esse trabalho vai mostrar o futuro para a população e vai reforçar o desenvolvimento econômico das cidades.”
“Temos que trazer a segurança para o cenário desses municípios, para que a gente possa ter novamente o desenvolvimento econômico das cidades.”
CARLOS RAFAEL MALLMANN – Secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano do RS
Estado e Univates assinam termo para revisão de Planos Diretores no Vale do Taquari
Segundo a arquiteta Tassiele Francescon, diretora de Planejamento Urbano e Metropolitano do Estado, as recentes inundações trouxeram à tona a necessidade urgente de um planejamento territorial mais eficaz e resiliente para os municípios do Vale do Taquari. “As chuvas fortes e persistentes, somadas às situações de enchentes de marcas históricas, causaram danos extensos a diversas cidades, deslocando domicílios e causando prejuízos econômicos.”
Ainda conforme a profissional, é necessário que o planejamento urbano nas cidades do Vale do Taquari seja revisto e atualizado, priorizando a mitigação de riscos de desastres naturais. “Esses eventos evidenciam a fragilidade das cidades, trazendo à tona os problemas com a ocupação irregular de áreas de risco, a falta de infraestrutura adequada de drenagem e a deficiência na gestão de recursos hídricos contribuíram para a gravidade das inundações.”
Tassiele destaca ainda que as medidas passam pela implementação de zoneamentos urbanos rigorosos, pela construção de infraestrutura resiliente à água, pela promoção da educação ambiental e pela participação da comunidade na tomada de decisões.
Ato da assinatura com a Univates, junto com governador (Foto: Maurício Tonetto/AI Governo RS)
Univates
À Universidade do Vale do Taquari (Univates), caberá a coordenação dos trabalhos técnicos, desenvolvendo serviços em Planejamento Territorial. Segundo a doutora em Planejamento Urbano e Regional, Izabele Colusso, que será consultora nesse projeto com os sete municípios, o fortalecimento da parceria entre instituições acadêmicas e o poder público busca promover o desenvolvimento regional. “A Univates coordenará o desenvolvimento de planos e estratégias baseadas em pesquisas acadêmicas atualizadas, unindo pesquisa e extensão, que podem trazer soluções inovadoras e sustentáveis para a recuperação urbana, além de melhoria na capacidade de resposta a futuras situações de emergência.”
Para ela, o envolvimento da Univates se mostra convergente com o momento de calamidade vivido pelas comunidades da região. “A experiência técnica, a proximidade com os municípios afetados e a coerência dos valores propostos, são fatores importantes que valorizam a escolha da instituição.”
Bairro Passo de Estrela, em Cruzeiro do Sul, foi devastado pela força do rio Taquari (Foto: Leonardo Pereira/Folha do Mate)
Planejamento em três etapas
Zoneamento de Risco e Diretrizes Preliminares de Ocupação Prioritária (dois meses). Identificação, avaliação e mapeamento das áreas vulneráveis e o mapeamento das áreas inundáveis de cada município, que serão descritos e entregues em um relatório. Além disso, esse relatório apresentará um conjunto de medidas preventivas e mitigatórias que visará reduzir os danos e proteger as comunidades contra futuros eventos de inundação, enxurradas e deslizamentos.
Plano Diretor e Plano do Perímetro Urbano (16 meses). Nesta etapa serão desenvolvidas as revisões dos planos diretores dos municípios. A revisão deve ser feita de forma participativa, incluindo audiências públicas com a comunidade, e deve contar com a elaboração de mapas e estudos que apoiem os municípios no seu planejamento, buscando o crescimento da cidade de forma ordenada e sustentável.
Elementos de especificação e detalhamento das temáticas dos planos (8 meses). Serão elaboradas as minutas dos projetos de lei com as propostas de regulamentação do conjunto de instrumentos previstos do Plano Diretor. Além das minutas, devem ser estabelecidas diretrizes para adequação ou formulação da Lei de Ocupação e Uso do Solo, do Código de Posturas, do Código de Obras, da Lei Orgânica Municipal, em relação às características determinantes dos padrões construtivos das edificações e dos passeios públicos.
“Investir em planejamento urbano adequado não apenas protegerá as vidas e os bens da população, mas também promoverá o desenvolvimento sustentável da região. Cidades mais resilientes atraem investimentos, geram oportunidades e garantem a qualidade de vida das futuras gerações.”
TASSIELE FRANCESCON – Arquiteta, diretora de Planejamento Urbano e Metropolitano RS
Reconstrução versus risco permanente
• Na quarta, 26, durante o entrevista no programa Folha 105 1ª Edição, na Terra FM 105.1, o promotor de Justiça Regional do Meio Ambiente da Bacia Hidrográfica dos rios Taquari e Antas, Sérgio Diefenbach, também falou sobre a necessidade de estimular os municípios a reverem planos diretores.
• Ele entende que é um processo demorado, que demanda estudo técnicos, audiências públicas e debates com a comunidade, mas precisa ser feito. “O desejo é sempre de reconstruir uma realidade que nos trouxe tranquilidade, felicidade e boas lembranças. Mas nem sempre essa reconstrução vai ser possível diante de circunstâncias de risco permanente.”
Poço 36, localizado na região entre o Canto do Cedro e o Bela Vista, deve entrar em operação nos próximos dias (Foto: Débora Kist/Folha do Mate)
A Corsan Aegea deve entregar, em julho, um projeto para a Prefeitura de Venâncio Aires com alternativa para atender o crescimento e segurança de disponibilidade de água, até 2062, que é prazo vigente do contrato. Até então, não havia muitos detalhes desse estudo de fonte alternativa de captação de água, que está sendo desenvolvido em acordo com a Prefeitura, com base no aditivo firmado com a Corsan.
Um dos principais pontos era saber se essa alternativa seria superficial ou subterrânea e, conforme revelado pelo superintendente institucional da Região Central, João Batista Corim da Rosa, a tendência é de que passe pela captação subterrânea. “Tudo que pudermos melhorar nesse plano de resiliência hídrica, estamos tratando para entregar nesse prazo. A ideia é ampliarmos a captação subterrânea, com poços artesianos. Esse é o caminho.”
Nessa semana, uma equipe trabalhou na parte elétrica do Poço 36, que fica no Loteamento Sehnem, região entre os bairros Canto do Cedro e Bela Vista. Com uma vazão de 15 metros cúbicos por hora, Corim afirma que esse poço entra em operação na próxima sexta, 5 de julho. Além disso, o representante da companhia estima que o Poço 8, que fica na rua Barão do Triunfo, no bairro Aviação, opere em até 60 dias. A vazão desse é de 28 metros cúbicos por hora. Ainda sem uma data para operar, tem o Poço 37, no Loteamento Peiter, no bairro Santa Tecla. “Ainda estamos aguardando análises de potabilidade.”
Natália, Júlia e Jéssica relatam os pedidos dos moradores de Vila Mariante
(Foto: Leonardo Pereira)
Praticamente dois meses após a histórica enchente do rio Taquari, que inundou e causou devastação em Vila Mariante e em Vila Estância Nova, localidades no interior de Venâncio Aires, moradores e comerciantes do 2º Distrito retornam às regiões e cobram ações imediatas da Prefeitura de Venâncio Aires. Entre as principais reclamações está a incerteza com relação à reconstrução de prédios públicos – especialmente escola e posto de saúde -, comerciais e residências, além da limpeza dos entulhos e da situação das estradas.
A movimentação em Vila Mariante já começou a aumentar, mesmo com dificuldades relacionadas à infraestrutura, entulhos nas ruas e vias em péssimo estado. A moradora e comerciante Júlia Schneider, de 23 anos, não teve danos estruturais na sua residência ou no prédio comercial e destaca que a comunidade não pede um investimento milionário, mas que o suporte a quem quer permanecer não seja interrompido. “Ainda não tivemos respostas concretas. Ninguém diz se pode ou não construir, mas entendemos que a situação não é apenas ambiental e também envolve a segurança dos moradores”, afirma.
Assim como Júlia, Jéssica Viana, de 32 anos, também moradora e comerciante da localidade, diz que o principal problema é saber qual será a intenção com Vila Mariante. “Até agora, já escutamos que não haveria novos investimentos em razão dos riscos, mas acho que estrutura básica todos têm direito. Queremos saber se a Prefeitura vai nos amparar nesse momento em que tanto precisamos”, argumenta.
Jéssica frisa que não é a intenção dos comerciantes ou moradores realizar grandes investimentos ou “viver para sempre” em Vila Mariante, mas no momento, ainda é a única possibilidade para boa parte deles. “Sei do risco e até planejamos, no futuro, construir em um local mais seguro. Mas isso não é de imediato, precisa de tempo e planejamento”, enfatiza a moradora. Júlia acredita que, caso não seja possível reconstruir, muitos moradores buscarão na Justiça a possibilidade. “Quem é daqui, eu acredito que vai continuar aqui”, menciona.
Dúvidas
Para Natália Sovverby Correa Brum, de 35 anos, que mora em Vila Mariante desde os 9 anos e voltou para a localidade há 15 dias, após um período de limpeza, são necessárias ações imediatas para atender a comunidade. Ruas em melhores condições, recolhimento dos entulhos e assistência de saúde, são as demandas mais urgentes. “Não queremos nada fora do alcance da Prefeitura, apenas esse suporte”, comenta. Segundo ela, há pouco retorno do Município. “É um empurra-empurra e isso causa desânimo, porque estamos aqui e precisamos de apoio”, completa.
Retorno
Aos poucos, os moradores estão voltando. Segundo o grupo, o medo de uma nova cheia e o susto após ver a destruição, também criado pelas declarações do poder público, fez muitas pessoas saírem do local. “Mas agora, estão voltando. Os comércios estão reabrindo e acho que, aos poucos, Vila Mariante vai voltar a um novo normal e, quem sabe, com potencial de retornar ao que era antes. Para isso, precisamos de investimentos e de uma condição mínima de infraestrutura”, diz Jéssica. Ela afirma que cerca da metade dos comércios reabriu, enquanto que entre 20% e 30% dos moradores retornaram. “O pessoal está voltando, se empolgando um pouquinho mais com a possibilidade retomada”, comemora.
“Precisamos não só de atitude, mas de uma palavra para acalentar. Não queremos escutar que Mariante vai terminar. Mesmo que talvez não seja possível investir tanto, queremos ouvir que um mínimo será investido. Porque somos daqui e gostamos muito de viver em Mariante.”
JÚLIA SCHNEIDER
Moradora e comerciante
Promotor destaca que ainda não há definição a longo prazo
Em entrevista ao programa Folha 105 – 1ª Edição, da Rádio Terra FM 105.1, na quarta-feira, 26, o promotor regional de Justiça do Meio Ambiente da Bacia Hidrográfica dos rios Taquari e Antas, Sérgio Diefenbach, afirmou que ainda há um cenário de incertezas com relação à reconstrução nas áreas atingidas pela cheia de maio. “É um momento diferente de todos que já vivemos, com destruição e mortes. Por isso, solicitamos que o poder público municipal estude a área e estabeleça uma mancha, onde não se deve estimular ou apoiar a reconstrução, especialmente de residências”, explicou.
Segundo ele, existem questões jurídicas, como o direito ao terreno e reconstrução em locais onde não houve a destruição completa. Mas que, no caso de residências inabitáveis, “obter a autorização para a reconstrução no mesmo espaço ou até mesmo buscar algum estímulo do poder público, é algo que nós ainda não podemos avalizar e nem apoiar”.
Na segunda-feira, 24, o promotor visitou Vila Mariante para ouvir demandas dos moradores. Conforme ele, os principais questionamentos ainda não têm respostas definitivas e é necessário considerar uma responsabilidade contábil do poder público para investir em áreas que podem ser novamente destruídas. “É importante dizer que o Ministério Público não pretende ter, nem tem, palavra final sobre isso. Nós também estamos encontrando o melhor ponto de equilíbrio e isso deve ser debatido com a comunidade e o poder público”, declarou.
O promotor disse para os moradores que é necessário manter a legalidade, preservação do meio ambiente e das pessoas e a segurança dos planejamentos urbanos. “São pessoas e histórias, e elas devem ser ouvidas e respeitadas. Não que sejam responsáveis pelas decisões, mas devem ser ouvidas. A organização comunitária é essencial, a sugestão é de ter calma e apoio profissional”, concluiu.
“É prematuro batermos o martelo para um lado ou para o outro lado. Talvez algumas questões tenham que parar até no Poder Judiciário para verificar a viabilidade e legalidade de uma reconstrução em alguns espaços. Sugiro cautela aos moradores.”
SÉRGIO DIEFENBACH
Promotor regional do Meio Ambiente
Prefeitura
• Apesar de ter conhecimento das dificuldades enfrentadas e admitir que as pessoas atingidas pelas enchentes precisam de respostas para seguir suas trajetórias, a Prefeitura de Venâncio Aires ainda busca informações sobre que tipo de investimentos poderá fazer em Vila Mariante. Recentemente, quando esteve na Capital do Chimarrão, o governador do Estado, Eduardo Leite, antecipou que não poderia liberar recursos para a reconstrução de escola e unidade de saúde em áreas que sofrem com os riscos de inundação. O Executivo também busca orientações no âmbito do Governo Federal, mas garante que todo o suporte possível será dado às comunidades.
Há muito tempo Venâncio Aires discute uma alternativa de abastecimento de água que consiga atender a demanda de uma cidade que, naturalmente, cresceu. Em 12 anos, segundo o Censo do IBGE, a população aumentou em 2.817 habitantes. O assunto, além de pautar inúmeras matérias da Folha do Mate, também foi tema do projeto Gente & Negócios, promovido pela Folha e Terra FM, Nesta edição impressa, a Folha traz matéria em que a Corsan Aegea confirma que deve entregar, em julho, um projeto para a Prefeitura de Venâncio Aires com aguardada alternativa para atender o crescimento e segurança de disponibilidade de água, até 2062, como prevê o contrato. O caminho apontado pela Corsan é ampliar a captação subterrânea, com poços artesianos. São alternativas para aumentar a capacidade de reservação. Agora, diante de tantos dias chuvosos, parece até difícil de pensar, mas temos um alerta para períodos de estiagem nos próximos meses.
Menos de 100 dias para as eleições
Nesta semana, o calendário nos indicou a contagem dos 100 dias que faltam para as eleições municipais. Em 6 de outubro, brasileiros vão às urnas para eleger prefeitos e vereadores. No dia 20 de julho inicia o prazo das convenções partidárias que irão definir os candidatos. Já a campanha eleitoral inicia no dia 16 de agosto, quando será dado início ao período de 45 dias para os pedidos de voto. Antes disso, com intuito de contribuir com o preparo dos candidatos, especialmente aqueles que irão concorrer pela primeira vez, Folha do Mate, Terra FM e Universidade de Santa Cruz do Sul – campus Venâncio Aires, irão promover um curso para pré-candidatos. A iniciativa faz parte do projeto Seu Voto, Sua Voz. A formação é gratuita. A capacitação ocorrerá dia 11 de julho, das 19h às 21h30min, no Clube de Leituras, também parceiro da iniciativa. O curso é direcionado a participantes dos municípios de Venâncio Aires, Mato Leitão, Vale Verde e Passo do Sobrado. As inscrições podem ser efetuadas até o dia 8 de julho, pelo WhatsApp da redação da Folha do Mate (51 98943-4110). Após o curso, será servido no local um jantar, por adesão, ao preço de R$ 30.
VRS-816
O prefeito Jarbas da Rosa encaminhou à Câmara de Vereadores pedido de autorização para municipalização da VRS-816, estrada que é de responsabilidade do Governo do Estado. Com dificuldades de manutenção e graves problemas no pavimento, especialmente no trecho de 5,5 quilômetros entre o monumento do Grão-Pará e o trevo de Linha Travessa, o prefeito declarou que não vai mais esperar por investimentos do Daer, autarquia responsável. A novidade é que o pedido também vai atender a área urbana de Vila Palanque, ou seja, mais 5,4 quilômetros. O chefe do Executivo foi procurado por moradores de Palanque, após anunciar que pretende municipalizar o trecho até Linha Travessa.
Folha na sala de aula
Com frequência, a equipe da Folha do Mate e Rádio Terra FM recebe visitas de estudantes e também vai até escolas de Venâncio Aires e microrregião, para compartilhar um pouco sobre a rotina da reportagem. Na quarta-feira, 26, a repórter Luana Schweikart, que se forma em Jornalismo no mês de agosto, participou de uma atividade na Escola Dois Irmãos, a convite das turmas do 2º ano A e 4º ano A do Ensino Fundamental. As turmas estão estudando sobre os meios de comunicação e a colega Luana representou a redação integrada da Folha e Terra para compartilhar o processo de apuração da notícia e produção do jornal até a chegada dos exemplares na casa dos assinantes.
As recentes e históricas enchentes que assolaram os municípios gaúchos trouxeram para o debate a necessidade de revisar os planos diretores. A maior tragédia climática do Rio Grande do Sul evidenciou as fragilidades no planejamento urbano e fez esse documento pular para a primeira fila na mesa dos gestores públicos. É urgente que as Prefeituras repensem o desenvolvimento urbano, visando não apenas a expansão populacional, mas a preparação das cidades para enfrentar as futuras adversidades climáticas. Precisamos de cidades mais resilientes.
Mas afinal, o que é um plano diretor? É uma espécie de manual de ocupação, um instrumento de organização da cidade. É neste documento que são traçadas regras visando um município mais bonito, moderno, inclusivo e ambientalmente responsável. Em Venâncio Aires, onde o rio Taquari também deixou um rastro de destruição em Vila Mariante e o arroio Castelhano inundou a parte baixa da cidade, a expectativa é que a atualização também saia o quanto antes. Ainda não há uma data, mas sabe-se desta urgência. Para essa atualização, a Prefeitura ainda dependerá de um estudo hidrológico, que está sendo contratado.
Em um momento que se discute a reconstrução de vilas, bairros ou cidades inteiras, a revisão desses planos deve ser uma prioridade. Esse processo também precisa da participação comunitária. A inclusão dos moradores enriquece o debate e fortalece o compromisso com as soluções.
A catástrofe recente serve de alerta e deixa lições. Temos a oportunidade de pensar as cidades de forma inteligente. Para isso, não podemos esperar mais seis meses, mais um ano. Não sabemos quando uma tragédia poderá se repetir. Como disse a arquiteta e diretora de Planejamento Urbano e Metropolitano do RS, Tassiele Francescon, ouvida pela reportagem da Folha, investir em planejamento urbano é essencial para proteger vidas e promover o desenvolvimento sustentável, afinal, cidades mais resilientes atraem investimentos, geram emprego e renda. Ter um ‘manual de ocupação’ atualizado garante segurança e qualidade de vida para essa e as futuras gerações.
Na manhã de quinta-feira, 27, o prefeito Jarbas da Rosa (PDT) liderou a apresentação dos recursos que o Município recebeu da União e do Governo do Estado para as ações de enfrentamento às cheias do rio Taquari e do arroio Castelhano. A Administração tomou a decisão de convocar a imprensa e passar a situação a limpo depois que o ministro-chefe da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta (PT), esteve em Vila Mariante e afirmou aos moradores que o Governo Federal já havia repassado cerca de R$ 128 milhões para a Capital do Chimarrão. O que ele não informou, no entanto, é que a maior parte deste montante se refere a benefícios sociais – como aposentadorias, pensões e Bolsa Família -, crédito a empresas e antecipações de recursos que não podem ser considerados extras, pois viriam para os venâncio-airenses de qualquer forma.
A postura de Pimenta deixou Jarbas e a cúpula da Prefeitura irados. Segundo os números apresentados, em relação ainda às enchentes de setembro e novembro do ano passado, o Governo Federal enviou R$ 2,245 milhões a Venâncio Aires – a União chegou a divulgar o valor de R$ 17,8 milhões, considerando os mesmos itens que levaram à soma de R$ 128 milhões referente à cheia de maio. E, no que se refere à enchente mais recente, o total repassado foi de R$ 10,48 milhões. Durante toda a apresentação, o prefeito e integrantes do primeiro escalão deixaram clara a insatisfação com a saia-justa que tiveram que enfrentar, pois foram muito cobrados pela comunidade de Mariante, especialmente.
Vale lembrar, ainda, que a manifestação de Pimenta em sua passagem por Venâncio Aires motivou um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores, justamente para apurar os repasses relacionados às enchentes e a aplicação do dinheiro. Autor do pedido de instauração de CPI, Ezequiel Stahl (PL) acompanhou a apresentação na Prefeitura e, embora tenha saído de lá convencido de que o ministro meteu os pés pelas mãos, entende que a CPI deve ser mantida. “É bom para que possamos deixar as coisas bem às claras. Tanto para os vereadores, que são fiscais, quanto para o próprio Executivo, que terá oportunidade de reforçar os valores que realmente viera e que as ações estão sendo realizadas”, argumentou ele.
Cutucado, Jarbas desafia Muchila
O prefeito Jarbas da Rosa (PDT) decidiu responder às declarações de Eligio Weschenfelder, o Muchila (PSB), que na sessão da Câmara de segunda-feira, 25, pediu para que o pedetista não concorresse à reeleição, pois segundo ele, “Venâncio já sofreu tudo o que tinha que sofrer nos quatro anos da sua gestão”. Na quinta-feira, 27, Jarbas afirmou não apenas que vai colocar seu nome à disposição da comunidade na tentativa de mais um mandato, como provocou Muchila: “Gostaria que ele também viesse para a linha de frente e pudéssemos disputar esta eleição. Se realmente é tão bom como fala, que deixe o Giovane (Wickert, pré-candidato do PSB à Prefeitura) de lado e saia candidato. Vamos ver, entre nós dois, quem se sai melhor na opinião da comunidade”.
Cleiva e Felten: os vices do União
O União Brasil reuniu filiados e simpatizantes, na noite de quarta-feira, 26, para anunciar seus nomes preferenciais para a composição – na função de vice – da chapa majoritária encabeçada por Giovane Wickert (PSB). A ex-vereadora Cleiva Heck e o empresário do ramo de construção, Neri Felten, foram os escolhidos. Os nomes deles serão incluídos em uma pesquisa com lideranças de outros partidos que já anteciparam apoio a Wickert, como PSDB, Podemos e Cidadania, além do próprio PSB. “Estas são as sugestões do União Brasil. Os demais partidos da coligação também apresentarão seus nomes e tudo será resolvido com as convenções”, complementou o presidente da sigla, Airton Mota.
Rapidinhas
• O Négo completa 89 anos de fundação neste sábado, 29, mas a data não será só de comemoração. A coluna tomou conhecimento de que alguns sócios devem fazer um protesto pacífico na sede do clube no domingo, 30. Traremos as informações na edição impressa de terça-feira, dia 2.
• Prefeito Jarbas da Rosa (PDT) viaja para Brasília na segunda-feira, dia 1º. Vai participar da Marcha Municipalista relacionada à catástrofe climática do Rio Grande do Sul. Espera conseguir novos recursos na capital federal.
Confira a previsão do horóscopo para este sábado (Foto: Reprodução)
ÁRIES –Você pode brilhar se souber explorar seus pontos fortes. Bom momento para correr atrás do que deseja e dar o primeiro passo em um projeto! Mas nem tudo é uma maravilha e pode pintar torta de climão em casa. No amor, pegue leve no ciúme. Cor: ROSA Palpites: 60, 33, 59
TOURO – O sábado será perfeito para desacelerar, ficar no seu canto e repensar algumas coisas. Por um lado, o diálogo pode abrir novas portas, por outro, também há riscos de mal–entendidos. A vida amorosa pede cuidado com as redes sociais e as fofocas. Cor: AMARELO-OURO Palpites: 48, 46, 39
GÊMEOS –As finanças contam com a proteção das estrelas! Você pode receber uma grana, mas é melhor manter isso em segredo por enquanto. E se um amigo pedir uma grana emprestada, lembre que misturar as coisas nem sempre é uma boa ideia! No amor, controle o ciúme. Cor: AZUL-CLARO Palpites: 47, 36, 38
CÂNCER –As amizades contam com a proteção das estrelas e o pessoal pode dar uma mãozinha se precisar de conselho ou ajuda. Só não se leve tão a sério se receber uma crítica, ok? O amor segue numa boa, mas sem grandes novidades. Cor: PRETO Palpites: 53, 17, 44
LEÃO –Vênus e Marte enviam vibes poderosas, ainda que seja preciso agir de maneira discreta e esconder suas ambições por enquanto. Se tem planos de viagem, confira cada detalhe, porque há chance de pintar imprevistos. No amor, mantenha o bom humor. Cor: CINZA Palpites: 08, 53, 51
VIRGEM –As estrelas garantem um astral bacana para cuidar dos seus relacionamentos, tanto nas amizades quanto em outras áreas. Aproveite para retomar o contato com amigos que estão longe ou planejar uma viagem junto com a turma! No amor, mostre seu lado mais sensual. Cor: BRANCO Palpites: 38, 25, 07
LIBRA –Vibes positivas se estendem aos seus relacionamentos e fica mais fácil voltar às boas se tinha se irritado com alguém. Receber críticas pode ser chato, mas tire uma lição positiva e reveja algumas atitudes. No amor, evite cobranças. Cor: AMARELO Palpites: 09, 34, 16
ESCORPIÃO – A Lua segue reforçando seu lado mais prático, seja para lidar com assuntos do dia a dia ou para cuidar melhor da sua saúde. Mas será preciso redobrar a atenção nas tarefas, porque você pode se distrair com mais facilidade! No amor, demonstre seu carinho. Cor: DOURADO Palpites: 57, 21, 39
SAGITÁRIO –A saúde conta com good vibes para você se livrar de um mau hábito e fazer mudanças importantes na sua rotina. Pena que nem tudo é perfeito e podem pintar atritos, mas ainda bem que o astral melhora ao longo do dia! Sinal de carinho no amor. Cor: LILÁS Palpites: 53, 60, 32
CAPRICÓRNIO –A rotina pode ocupar a sua atenção, e se tiver que trabalhar neste sábado, cuide das tarefas do dia a dia primeiro. Em compensação, Vênus e Marte prometem as melhores vibes para a sua vida amorosa e os relacionamentos em geral! Mas no amor, o ciúme pode incomodar. Cor: VERMELHO Palpites: 16, 43, 10
AQUÁRIO – Se precisa cuidar de algumas coisas em casa, vá em frente: o astral é favorável para fazer consertos e até começar uma reforma. Só preste atenção para não perder informações importantes, ok? A vida amorosa conta com boas energias. Cor: SALMÃO Palpites: 10, 34, 16
PEIXES –Sua atenção segue focada nas finanças e é um bom momento para planejar seus gastos e cuidar melhor do que é seu. Mas nada de sair comprando tudo o que vê, porque uma hora os boletos chegam! O ciúme dá as caras no amor, mas isso logo passa. Cor: MAGENTA Palpites: 27, 48, 09
A visita do deputado federal Paulo Pimenta (PT), Ministro da Secretaria Especial de Apoio a Reconstrução do RS, no domingo, à Vila Mariante, vai render a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores de Venâncio Aires. Pimenta disse em Mariante que o governo Lula já tinha enviado R$ 128 milhões para Venâncio em auxílios aos atingidos pela enchente de maio. O prefeito Jarbas da Rosa (PDT) contestou, mostrando que a Prefeitura recebeu pouco mais de R$ 10 milhões da Defesa Civil e uma cota extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). E as duas partes falavam a sua verdade. Pimenta relacionava, além dos recursos diretos para a Prefeitura, todos os benefícios concedidos de forma direta ao cidadão, como antecipação da devolução do IR, liberação de FGTS, ampliação do Seguro Desemprego, antecipação do Bolsa Família, linhas de crédito para empresas, e outros benefícios, que somam os R$ 128 milhões. Mas o vereador Ezequiel Sthal (PL) aproveitou a situação para protocolar um pedido de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Vereadores para apurar os fatos. Para protocolar, precisava ter um terço dos vereadores assinando. Toda a bancada de oposição – seis vereadores – assinou. Além de Ezequiel, André Kaufmann (PSDB), Diego Wolschick (PP), Renato Golmann (Podemos), todos eleitos pelo antigo PTB, e os vereadores do PSB, Sandra Wagner e Elígio Weschenfelder, subscreveram o pedido de CPI. Na quinta, 27, o prefeito Jarbas e sua equipe fizeram a apresentação de relatórios da Administração Municipal e Defesa Civil com relação às calamidades de setembro de 2023 e maio de 2024, mostrando todos os recursos recebidos, fontes pagadoras e investimentos realizados. A CPI, em véspera de eleição municipal, junta duas correntes opostas contra o prefeito Jarbas. A direita, dos vereadores Ezequiel Sthal (PL) e Diego Wolschick (PP), que tem os nomes de Alexandre Wickert (PL) e Maciel Marasca (PP) como pré-candidatos à majoritária, e os vereadores que apoiam Giovane Wickert, do PSB, partido do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. A política é feita de oportunidades. Ezequiel viu uma oportunidade de, além de esclarecer números, uma forma de desgastar o governo do prefeito Jarbas da Rosa (PDT) e da vice Izaura Landim (MDB), que vão concorrer à reeleição. É um direito do vereador, e de todos que apoiam a CPI. Mas pressupõe-se que um pedido de CPI tenha algum indício forte de crime, de desvio de dinheiro, pois caso contrário o efeito pode ser inverso.
União Brasil indica dois nomes para vice de Giovane
Giovane entre Cleiva e Neri, do União Brasil. (Foto: Divulgação)
O ex-prefeito Giovane Wickert (PSB) articula com partidos que o apoiam para concorrer a prefeito, a indicação de nomes para ser realizada uma pesquisa que vai indicar um nome para ser o vice, conforme acordo feito recentemente entre cinco partidos. Depois do PSDB indicar André Kaufmann, Vilmar Bender e Erica Klamt, na terça, 25, o União Brasil se reuniu na quarta, 26, e indicou dois nomes. A professora Cleiva Heck, ex-vereadora, ex-secretária municipal e presidente da Fenachim em 2019, e o empresário Neri Felten, são os dois nomes que o União Brasil indica para participar da pesquisa. Podemos, Cidadania e PSB também vão indicar nomes ainda.
Marcelo Moraes lamenta não receber convite
O deputado federal Marcelo Moraes (PL) manifesta tristeza pela inauguração de obras em Venâncio com recursos que ele indicou através de emendas parlamentares e para as quais nem convidado é. O deputado se refere a inauguração da quadra poliesportiva da escola Odila Scherer, no bairro União, na semana que passou, que custou R$ 544 mil e teve R$ 286 mil de emenda dele. E nesta semana foi inaugurado pavilhão da Cooperativa dos Produtores (Cooprova), no acesso Leopoldina, obra de R$ 524 mil, que teve R$ 477 de recursos enviados pelo deputado. Na Odila o presidente do PL em Venâncio, Arnildo Câmara, assessor de Moraes, esteve presente. E na Cooprova, o vereador André Kaufmann, hoje no PSDB, que intermediou o pedido do recurso ao deputado quando ambos ainda eram do PTB, esteve presente. “Mesmo assim continuo enviando recursos para Venâncio”, me disse Moraes na quinta, 27, citando que naquele dia foram pagos R$ 2 milhões de emenda dele que seriam destinados para a continuação da revitalização do centro da cidade, mas que em acordo de lideranças do PL em Venâncio, com comerciantes do centro e a Administração Municipal, foram redestinados. Vão ser R$ 800 mil para reconstruir a ponte que a enchente levou em Linha Arroio Grande e R$ 1,2 milhão para aquisição de uma ou duas máquinas pela Prefeitura para usar na recuperação de estradas do interior, revela Alexandre Wickert, pré-candidato a prefeito pelo PL. Sempre defendi que se um deputado destina emenda parlamentar ao município é justo que seja convidado para a hora da foto, independente das cores partidárias envolvidas. Não custa nada e faz bem para todos.
Notinhas
Deputado estadual Airton Artus (PDT), ex-prefeito de Venâncio, sente que a Frente pela Extinção da Dívida do Estado com a União, movimento do qual participa, ganha força na Assembleia Legislativa e nos bastidores da política em Porto Alegre. “Todo mundo aderindo”, diz o deputado. A Frente surge em apoio ao movimento da OAB/RS de rediscutir a dívida do estado com a União. Foram renegociados R$ 8 bilhões de dívida em 1998, o estado já pagou R$ 55 bilhões e ainda deve R$ 94 bilhões.
Ex-prefeito Giovane Wickert (PSB) deixou cargo no governo do estado mas segue trabalhando em ritmo acelerado, agora na organização e ações de pré-campanha, pois vai concorrer a prefeito em outubro. Nesta semana, através do deputado Aloisio Classmann (União Brasil), ele conseguiu agenda para empresários de Venâncio. Canisio Konzen, da Brazilian Tabacos, no Badesul, e Milton Santos, da Bom Frango no BNDES.
Vereador Benildo Soares (Republicanos) apresentou mais uma vez na Câmara de Vereadores o projeto que muda o feriado de 25 de julho, Dia do Colono e Motorista, para 11 de maio, Dia do Município, geralmente véspera de Dia das Mães. Foi derrotado por 12 votos a 2. Só teve o voto de Elígio Weschenfelder, o Muchila (PSB) e o dele. Soares saiu prometendo vingança. Reação bem típica do vereador.
Paraná Pesquisas, a mais confiável de todas no país, pelos números revelados em eleições e os resultados das urnas, mostra situação da disputa pela prefeitura de São Paulo, a maior cidade do pais. O prefeito Ricardo Nunes (MDB), aliado do governador Tarcísio Freitas (Republicanos) lidera com 31,1% das intenções de voto. Guilherme Boulos (PSOL), candidato de Lula, tem 27%. Pablo Marçal (PRTB) tem 11,9% e Tabata Amaral (PSB) 11,2%. Pelos institutos da grande mídia, Boulos lidera.
Mesma Globo, que incriminou o governo Bolsonaro pelos incêndios na grande estiagem no Pantanal em 2020, agora, em nova estiagem histórica naquele bioma, que provoca recorde de incêndios, defende que o governo Lula não é responsável e que tem gente incendiando o pantanal. Quando falo em narrativas jornalísticas ideológicas, é sobre isso. O jornalismo precisa ser responsável.
Diana na Al de Minas
A jornalista Diana Azeredo, filha do ex-vereador Nestor Azeredo, foi nomeada para atuar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde prestou concurso público. Diana, que começou carreira aqui na Folha como repórter teen do Na Pilha, conta que foram 358 candidatos por vaga, muito mais do que a medicina da Ufrgs, por exemplo, que disse ter 70 candidatos por vaga, compara ela, comemorando a conquista. “Quero registrar meu agradecimento a ti e a toda equipe da Folha, por terem me incentivado nos primeiros passos profissionais. A experiência que tive de me desenvolver no estúdio da RVA e na redação da Folha foi fundamental para essa conquista”, me escreve Diana.
Diana já trabalha na AL de Minas. (Foto: Divulgação)
Do X
Globo: STF fixa em 40g quantidade de maconha para diferenciar usuário de traficante.
GZH: Pacheco diz discordar da decisão do STF sobre maconha e cita invasão à competência do Congresso
CNN: Decisão do STF sobre maconha ajuda a “aliviar” superlotação de prisões no Brasil, diz Lewandowski
Folha S. Paulo: Contas públicas têm rombo de R$ 61 bilhões em maio, segundo pior para o mês na história
CNN: Brasil bate recorde de queimadas no primeiro semestre de 2024
Rafael Fontana: Luiz Fux rebate Toffoli: – O Brasil não tem governo de juízes
Alceu Moreira: Se o Governo Lula acha que demitir o diretor responsável pela operação do leilão do arroz afasta as suspeitas de corrupção, está equivocado. Ao contrário, faz uma confissão de culpa. Essa maracutaia certamente é muito maior do que se imagina e tem mais gente envolvida