As influências do sorriso: comportamento pode mudar o dia a dia das pessoas

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O ato de sorrir não custa nada, é simples e pode durar apenas alguns segundos mas, pode mudar o dia de alguém, quando acontece com leveza e sinceridade. A linguagem corporal é objeto de estudo de pesquisas e tem o poder de trazer resultados positivos para a mente e para o corpo de quem sorri e, ainda, transformar e contagiar pessoas em volta.

De acordo com a neuropsicopedagoga Ana Silvia Hickmann da Rosa, durante um sorriso, são movimentados em torno de 400 músculos. O riso auxilia na juventude facial, eliminando as linhas de expressão, ao mesmo tempo que libera a endorfina do cérebro (substância que causa a sensação de alegria) e os hormônios do prazer, que aguçam os sentidos e a memória ativa.

“O sorriso transporta, transcende e ilumina. Além disso, tem o poder de evocar com maior facilidade os momentos bons, construindo com maior leveza as memórias a longo prazo”, explica.

Conforme a neuropsicopedagoga, aqueles que são mais positivos tendem a construir melhor as relações pessoais e interpessoais. Mesmo que o bom humor não esteja presente todos os dias, manter a feição pesada e levar os problemas pessoais para os outros não é a solução. “O fato de dar um bom dia, dar um sorriso e tratar bem o próximo tem uma enorme valia”, observa.

Já para aqueles que não costumam estar de bem com a vida, a especialista orienta que levem o mundo com mais leveza e deixem de culpar os outros pelos próprios erros. “Tudo que acontece na vida, seja bom ou ruim, é um ensinamento. Para tudo, há uma solução”, lembra.

Ana acrescenta que a mudança de comportamento deve partir de cada um e não de modismos. “O fato de sorrir mais ou se tornar uma pessoa mais extrovertida deve vir de fora para dentro, pois toda a mudança é intrínseca”, orienta a especialista.

Tipos mais comuns de sorriso

  • Nervoso – meia boca
  • Desconfiado – movimenta a ponta da boca e não sorri com os olhos
  • Extrovertido – expansivo e natural
  • Gargalhada – sorriso aberto
  • Sincero – é o encontro com o outro

Dificuldade de sorrir

Mesmo que parte das pessoas mantenha o hábito de sorrir no dia a dia, nem todos apresentam este comportamento. Algumas são mais introvertidas e não costumam sorrir com frequência. Neste caso, Ana argumenta que deve haver respeito com o próximo, já que cada um apresenta uma personalidade distinta.

“Certos indivíduos já vêm com uma carga negativa ou de um meio que perfila este comportamento mais retraído, seja por ter tido uma infância ou adolescência subjugada ou por ter sido privado de algumas coisas em diferentes momentos da vida”, observa, ao reforçar que os casos mais comuns surgem de transtornos psicóticos ou transtornos de humor (os bipolares).

Já em outros casos, os introvertidos agem desta forma porque são felizes assim. Este comportamento ocorre, por exemplo, com pessoas mais conservadoras que vieram de outras culturas e construíram a personalidade desta forma. Ana explica que esta é uma característica de alguns descendentes da cultura alemã, que costumam ser mais ‘fechados’ e menos afetivos, o que ocorre, principalmente, relacionado à figura do homem da família. “Diante desta situação, os mais novos devem respeitar a postura dos mais conservadores e não devem impor uma nova conduta a eles”, considera a neuropsicopedagoga.

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