
Na última terça-feira, dia 7, o encerramento da passagem da tocha olímpica por Fortaleza foi marcado pela participação de duas ativistas dos direitos femininos. Juliana de Faria, ativista e criadora do Think Olga, e Maria da Penha, farmacêutica e que tem uma lei com seu nome.
Juliana é fundadora da ONG Think Olga, criada em abril de 2013 com foco em direito das mulheres. Ela também está à frente de campanhas, como ‘Chega de Fiu Fiu’ e ‘#PrimeiroAssédio’, ambas com objetivo de combater o assédio sexual em locais públicos.
Já a cearense Maria da Penha, ficou conhecida, infelizmente, por violências sofridas dentro da própria casa. Em maio de 1983, ela foi vitimada por seu então marido com um tiro nas costas enquanto dormia, o que a deixou paraplégica. O marido, por duas vezes, foi julgado e condenado, mas saiu em liberdade devido a recursos apresentados por seus advogados de defesa.
Maria da Penha, então, denunciou o Brasil na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos e conseguiu uma condenação ao país. Com isso, em 2006, um projeto de lei que levava seu nome foi aprovado por unanimidade. Surgia, enfim, a Lei Maria da Penha, que trata da prevenção e proteção das mulheres vítimas de violência doméstica e a punição do agressor.
Juliana e Maria, foram, respectivamente, a penúltima e a última a carregarem a tocha olímpica e durante o percurso ficaram bastante emocionadas.
