Conhecida como abdominoplastia, a cirurgia é indicada para pessoas que têm excesso de pele e gordura, tanto na parte superio,r quanto inferior do abdômen.
Podendo também ser chamada de Dermolipectomia de abdômen, esse procedimento proporciona, além da retirada do excesso de pele e gordura da região da barriga, a recuperação da firmeza dos músculos da região abdominal, resultando em uma barriga mais lisa e tonificada. Segundo o cirurgião plástico Alderson Luiz Pacheco, a abdominoplastia também consegue eliminar as estrias localizadas na região, pois há a remoção de pele.

Pacheco comenta que a plástica do abdômen é indicada principalmente para pessoas que perderam muito peso, o que contribui para que a região da barriga fique flácida, ou para quando a mulher engravida – e, depois que o bebê nasce, ela volta ao seu peso considerado ‘normal’.
Nesses casos citados, os músculos do abdômen se afastam e podem, ou não, voltar ao normal. “Quando os músculos não voltam ao que eram antes, é preciso reposicionar essa estrutura, fazendo uma costura com vários pontos. Então o excesso de pele é puxado para baixo e cortado. Depois, a costura é feita horizontalmente, na altura dos pêlos pubianos, e o buraquinho do umbigo é refeito” resume Pacheco.
Para as mulheres que não tiveram filhos e ainda assim desejam realizar o procedimento, o médico comenta que esse não é o ideal, mas pode ser feito. “Se depois de um tempo ela engravidar, os músculos vão se afastar novamente, porém, menos do que antes, assim como a flacidez, que será menor”, diz.
Outro exemplo comum de paciente é a mulher que nunca engravidou, mas já foi obesa. “Se o emagrecimento foi rápido, como acontece muitas vezes após a cirurgia bariátrica, por exemplo, a sobra de pele pode ser maior, e a abdominoplastia pode ajudar a resolver o problema”, exalta Pacheco. Porém, o cirurgião lembra que esse não é um procedimento que deve ser feito para quem quer apenas “perder a barriga”. “Se dieta e exercícios físicos não forem o suficiente, o ideal nesse caso pode ser a lipoaspiração”, pontua.
Para as mães que deram a luz a pouco tempo e desejam realizar o procedimento, o ideal é esperar em média seis meses para recorrer à qualquer cirurgia plástica desse porte. “Além disso, muitas vezes a paciente retorna rapidamente as atividades físicas, recupera o seu contorno corporal e pode nem precisar da operação”, comenta.
A cirurgia pode durar entre uma hora e meia e três horas e meia e normalmente pede um período de internação em torno de 48 horas. “Além disso, ela deixa uma cicatriz, e o paciente deve estar ciente disso”, exalta Pacheco. O tamanho dessa cicatriz depende: quanto menor a retirada de pele e de gordura, menor o tamanho da marca. “O ideal é pensar que existe uma troca: você melhora o contorno do corpo e, com isso, ganha uma cicatriz que pode, sim, ser extensa, às vezes de ponta a ponta da barriga,” conclui Pacheco.