Vacinação nos EUA avança e país sinaliza o ‘turismo de vacinas’

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PÉ NA ESTRADA

Por Ana Flávia Hantt*

Nesta semana, recebi mensagens de amigos norte-americanos contando sobre suas experiências com a vacinação contra o coronavírus nos Estados Unidos. Uma delas, com mais de 60 anos, e que reside na região metropolitana de Boston, recebeu a segunda dose do imunizante ainda no início de março. Com dupla cidadania – americana e alemã –, ela planeja viajar para a Alemanha já em maio, para visitar familiares. Outra amiga, com 36 anos, e que reside na região metropolitana de Washington DC, recebeu a primeira dose há alguns dias. Ela conta: “Meu marido e eu recebemos nossa primeira vacina Pfizer ontem e foi surreal. Um enorme edifício de loja de roupas e produtos ao ar livre (Gander Mountain) foi convertido em um local de vacinação. Parecia que estava andando em um cenário de filme pós-apocalíptico. Eu queria tirar fotos, mas não tínhamos permissão.”

Os Estados Unidos trabalham para vacinar toda a população adulta até maio deste ano, aplicando de 3 a 4 milhões de doses todos os dias. Nesta semana, o governo de Joe Biden anunciou que pessoas vacinadas podem voltar a fazer viagens 14 dias após a aplicação da segunda dose do imunizante, sem a necessidade de testes ou quarentena. No entanto, continua recomendando o uso de máscaras e alertando contra as aglomerações, já que o vírus continua a ser transmitido, mesmo com a aplicação da vacina. Para quem chega do exterior, os testes ainda são obrigatórios.

Os Estados Unidos devem se tornar em breve, também, um grande destino para o ‘turismo de vacina’. Após toda a população ser vacinada, cerca de 40 mil farmácias devem passar a oferecer o imunizante, inclusive para visitantes. Ainda não se sabe quando as fronteiras serão flexibilizadas para brasileiros, mas há grande expectativa já para o mês de junho.

Por enquanto, as notícias são animadoras. Já se sabe que as vacinas aplicadas no país norte-americano – Pfizer–BioNTech, Moderna e Johnson & Johnson – são eficazes contra a P1, variante que surgiu em Manaus e se espalhou para todas as cidades brasileiras (hoje, essa é a maior ameaça que o Brasil oferece ao exterior relacionado à pandemia).

Atualmente, para um visitante saindo do Brasil entrar nos EUA, é necessário passar ao menos 14 dias em um país sem restrições de viagem, como o México.

*ana.hantt@gmail.com

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