Criação de codornas: passatempo da vovó Ilga Rabuske

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No auge dos seus 87 anos, a vovó Ilga Rabuske, moradora de Linha Brasil, ainda está em plena atividade. Um de seus passatempos é a criação de sete exemplares de codorna. A primeira tarefa dela pela manhã é recolher os ovos e depois, tratar as aves com ração e pasto verde, de preferência, alface. A troca da água todos os dias e a limpeza do viveiro ficam por conta do filho de Ilga, Emílio Rabuske.

Codornas são aves relativamente pequenas e possuem um corpo robusto (Foto: Edemar Etges/Folha do Mate)

Ilga iniciou a criação de codornas na Páscoa passada, quando ganhou alguns exemplares de presente de suas netas. Emílio frisa que o plantel era bem maior, mas que devido a gaiola não comportar muitas aves, doaram alguns para familiares e amigos, que mantêm o hábito da criação. Emílio não soube precisar com exatidão, mas acredita que as sete aves sejam fêmeas devido ao número de posturas diárias. Além das codornas, Ilga ainda tem um cachorro de estimação.

ALIMENTAÇÃO

Segundo o engenheiro agrônomo e chefe do escritório municipal da Emater/RS-Ascar, Vicente Fin, a questão animal sempre teve um foco não comercial no início da colonização, principalmente porque a agricultura tinha o objetivo de alimentar as famílias, bem como, aquela mão de obra contratada eventual. Fin observa que neste primeiro momento, as espécies mais presentes eram os bovinos para carne e leite e que outra espécie muito importante eram os suínos – talvez era a principal porque eram elaborados produtos de maior duração, como embutidos e outros derivados. Além disso, sempre esteve presente a avicultura, ou seja, as galináceas com a finalidade de carne e ovos. Depois, começaram a entrar outras espécies como patos, marrecos, gansos, perus, coelhos, ovinos, caprinos, entre outros. Tempos depois, as codornas também começaram a integrar as diversas espécies de animais nas propriedades familiares.

Pasto verde, como a alface, integra a alimentação das aves (Foto: Edemar Etges/Folha do Mate)

No caso das aves, Fin acentua que elas sempre foram vistas com duplo propósito. Um deles era a proteína da carne para as visitas e mesmo para ter força motriz para as lidas da lavoura. Além disso, é um animal de menor porte e tem ciclo mais rápido de cria e engorda para o abate, podendo transformá-lo em comida tanto para a família, quanto para as visitas e mão de obra contratada. “A questão dos ovos também possibilitava um alimento rápido, de fácil preparo, e principalmente, porque esta forma rápida permitia um reforço nas principais refeições do dia”, salienta.

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