O projeto de revitalização do Largo do Chimarrão será retomado, apenas, no próximo ano. Embora todo o imbróglio criado tivesse amenizado, obras neste momento prejudicariam eventos e o comércio por conta da proximidade do fim do ano. A informação foi confirmada pelo prefeito Giovane Wickert durante o programa Terra em Meia Hora, de dessa quinta-feira, 17, na Terra FM.
Ele destacou que a intenção é manter o projeto original de revitalização do Calçadão, porém, ajustes podem ser incorporados. Wickert adiantou que a parceria público-privada será preservada. Depois do Ministério Público (MP) sugerir a suspensão por 45 dias das obras de revitalização do Calçadão, os prazos visando qualquer tipo de melhoria na área central da cidade ficaram apertados.
O prefeito destacou ainda que é preciso fazer algo consistente já que o Calçadão perde cada vez mais atratividade comercial. Lembrou que vários estabelecimentos, antes instalados no Calçadão se mudaram para outras áreas da cidade. Ele disse que é preciso uma intervenção para evitar que o local se torne um “fantasma” dentro de Venâncio.
RELEMBRE
Pelo projeto original, dois terços das despesas das reformas, orçadas em R$ 225 mil, seriam custeados pelos proprietários dos lotes e a Prefeitura ficaria responsável por viabilizar a poda de árvores e em fornecer areia, brita e o maquinário. Contudo, um grupo contrário apresentou um abaixo-assinado de quase mil assinaturas em que defendia uma discussão mais ampliada das reformas com a comunidade.
Mais do que promover a reaproximação da comunidade e lojas em volta do Calçadão, outra justificativa para promover as melhorias é a retirada das 22 tipuanas que ficam no trecho. O principal argumento se dá pelos efeitos perversos, segundo os empresários, que as raízes das árvores provocam na estrutura dos prédios, afetando não apenas o piso, mas podendo provocar danos irreversíveis às construções.
NATAL
Em paralelo, o Gabinete da Primeira-Dama de Venâncio Aires prepara a decoração natalina que ganhará a cidade a partir do próximo mês. A maior parte dos efeitos ficarão na Praça Evangélica, mas mesmo em obras, a Praça da Matriz também deve receber uma atenção especial.
A expectativa é de que em novembro as obras de reformas sejam retomadas e que os banheiros fiquem prontos ainda neste ano. O restante da área em reforma será isolada com tapumes. De acordo com a coordenadora do Gabinete da Primeira-Dama, Núbia Fengler, a preparação está intensa.
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PONTOS DO PROJETO ORIGINAL
O projeto original, apresentado em junho, prevê um novo calçamento para a Osvaldo Aranha e uma área de passeio público de 3,3 metros aproximadamente. A calçada seria divida em dois pisos de cores diferentes. Uma delas pode ser descrita como o a faixa livre. A outra, de serviço, com metragem de 1,6 metro é intenção instalar bancos, lixeiras, iluminação, floreiras e a vegetação de médio porte.
O projeto prevê a instalação de 26 luminárias na extensão das duas quadras da Osvaldo Aranha, onde está concentrado o Largo do Chimarrão. Cada uma com cerca de três metros.
Estão também contempladas três faixas de pedestres e a colocação de gradis de 1,2 metro na extensão das quadras. Está inclusa também a colocação de 12 bancos – semelhantes aos da Praça Evangélica -, 28 floreiras, dez novas vagas de estacionamento, bicicletário e um pergolado.
A proposta prevê que no local das tipuanas seja plantada uma vegetação de médio porte.
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