A rainha da 15ª Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim), Lavínia Wachholz Naue e as princesas Thaíse Fagundes e Andressa Halmenschlager (foto) terão seus reinados, pode-se dizer, prolongados.
Em virtude da pandemia, não deve ser realizada a escolha da nova corte que, tradicionalmente, ocorre no mês de novembro, meio ano antes da próxima edição da festa. “Acredito que evento algum vai acontecer neste ano”, disse Cleiva Giovanaz Heck, que se licenciou do cargo de presidente da Associação Festa Nacional do Chimarrão (Afenachim) para concorrer a vereadora, nas eleições deste ano. Cleiva passou o cargo para a vice-presidente da Afenachim, Maria Lúcia Costa.
Segundo Cleiva, é muito improvável que o concurso aconteça em função de todo cenário que se apresenta, em função da pandemia. “Me arrisco a dizer que a escolha está praticamente descartada. Inclusive, a intenção da associação era de realizar a escolha com bastante antecedência, mas aconteceu tudo isso que hoje estamos vivendo”, frisou.
Fenachim em 2021?
Diante da pandemia do novo coronavírus, eventos de todos os segmentos estão sendo cancelados ou adiados. Ainda falta um bom tempo para a próxima edição da Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim), por isso, é cedo para projetar o maior evento cultural de Venâncio Aires. Segundo Cleiva Heck, “este não é o momento de se falar em Fenachim.”
Conforme ela, o cenário é de incertezas e uma festa, como a Fenachim, requer recursos, parceiros, a adesão de empresas. Ou seja, a situação econômica está totalmente atrelada à realização de um evento deste porte.
Se seguir o formato de realização bianual, a próxima edição acontecerá em maio de 2021. Inclusive, uma data já tinha sido anunciada: de 7 a 9 e de 11 a 16 de maio de 2021. É importante destacar que outros fatores também envolvem a realização da festa, entre eles, as eleições municipais, que devem ocorrer em novembro deste ano. As Administrações Municipais têm total envolvimento na organização do evento.
Máscara Roxa: primeira denúncia no RS é de Venâncio
Venâncio Aires foi o primeiro município do Rio Grande do Sul a registrar uma denúncia de violência contra a mulher por meio da campanha Máscara Roxa. Quem compartilhou a informação com a redação da Folha, na manhã de ontem, foi a presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher (Comdim), Jalila Stahl Böhm Heinemann. A informação também foi destacada, na internet, pelo Departamento de Políticas para as Mulheres do Estado do Rio Grande do Sul.
A campanha Máscara Roxa possibilita que mulheres vítimas de violência doméstica denunciem os agressores em farmácias e usem, como espécie de senha para a denúncia, as palavras ‘máscara roxa’. A iniciativa é realizada em todo o estado e conta com a parceria de diversas farmácias e apoio de entidades e instituições. A denúncia, embora comprove uma triste realidade, é resultado do engajamento e das ações de proteção às mulheres.
EPIs garantidos até setembro
A disponibilidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) tem sido um dos principais problemas enfrentados em hospitais de todo o país, durante a pandemia do coronavírus. No Hospital São Sebastião Mártir (HSSM), no entanto, há garantia dos EPIs, pelo menos, até setembro, conforme o presidente Luciano Spies.
O estoque conta com máscaras, face shilds e jalecos, além de testes de Covid-19 disponíveis para equipe de profissionais. “Qualquer funcionário que apresente suspeita realiza a testagem.”