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Responsabilidades profissionais, problemas financeiros e sensação de insegurança em decorrência da pandemia tem tirado o sono de muitas pessoas. Estes e outros fatores refletem diretamente no organismo, causando dificuldades para atingir o sono profundo e o bem-estar físico e mental.
Contudo, há três elementos necessários para dormir bem, entre eles, a duração, a profundidade e a continuidade do sono. Enquanto que, algumas pessoas têm dificuldade para adormecer ou acordam antes do horário desejado; outras, têm a sensação de que durante o sono, não conseguiram relaxar profundamente o corpo e mente, causando impactos nas atividades e rendimentos diários.
De acordo com o médico otorrinolaringologista e pós-graduado em Medicina do Sono, Renato Girardi Fragomeni isso acontece porque o sono apresenta vários estágios, que começam desde o momento em que a pessoa adormece e vão progredindo e tornando-se cada vez mais profundos, até o corpo entrar em sono REM, a fase mais difícil. “Nesta última fase, o corpo consegue realmente relaxar e a taxa de renovação cerebral é maior”, explica, salientando que um adulto geralmente, tem entre quatro a cinco ciclos de sono por noite, o que acaba por fazer as 8 horas de sono necessárias.
Ele acrescenta que, a distribuição e duração das etapas de sono podem ser alteradas por diversos fatores. Alguns deles são os horários, a quantidade de sono nas noites anteriores, idade, medicamentos, álcool, temperatura, ruídos, condições psicológicas e transtornos do sono.
De acordo com o médico, além da insônia, os distúrbios mais comuns estão ligados à apneia do sono, roncos, pernas inquietas, bruxismo, sonambulismo, sonolência excessiva e terror noturno. Segundo o profissional para evitar noites mal dormidas é preciso manter uma alimentação saudável aliada a uma rotina de exercícios físicos. Além disso, ele argumenta que, apesar da rotina agitada, é preciso respeitar o horário de descanso e, em casos mais específicos, procurar um especialista para identificar os distúrbios. “ Noites mal dormidas trazem irritabilidade, depressão, dificuldades com a memória e/ou concentração, alterações no humor, dores de cabeça, cansaço, entre outros problemas de saúde”, cita o médico.
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Benefícios das horas de sono
Fragomeni recomenda que as crianças devem dormir, no mínimo, de 9 a 14 horas por dia (dependendo da idade), os adolescentes ( de 14 a 17 anos) 10 horas, os adultos, (entre 26 e 64 anos) de 7 a 9 horas e os idosos (acima de 65 anos) de 7 a 9 horas.
A qualidade de sono previne contra a obesidade, combate a hipertensão, fortalece a memória, previne contra a depressão, favorece o desempenho físico, controla o diabete, diminui o risco de doenças cardiovasculares e melhora o desempenho no trabalho.
“Dormir é permitir que o corpo se recomponha e deve ser encarado com seriedade, pois durante o sono ocorrem vários processos metabólicos essenciais para o funcionamento do nosso organismo.” RENATO GIRARDI FRAGOMENI- Otorrinolaringologista
Escolha do colchão pode interferir na qualidade do sono
A escolha do colchão e do travesseiro tem relação direta com a qualidade do sono. Os colchões mais comuns são fabricados com mola ou espuma. Contudo, novas tecnologias e materiais já foram inseridas no mercado para a garantia do conforto e o sono profundo. A marca Ortobom, por exemplo, conta com colchões de espuma com látex, gel e da Nasa (espuma viscoelástica). “Esta espuma é indicada para aliviar dores e pressões em todo o corpo, como cabeça, ombro e quadril. Além disso, alinha a coluna durante as horas de descanso”, afirma uma das consultoras da filial da Ortobom, de Venâncio Aires. Segundo ela, a escolha vai depender da preferência, biotipo e problemas de saúde de cada um. “Para quem tem problemas de coluna, os mais indicados são os colchões de espuma”, recomenda a consultora da Ortobom.
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