Prefeitura quer construir capela mortuária em Vila Santo Antônio, no interior de Mato Leitão

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Um dos projetos divulgados pela Administração Municipal durante a apresentação do Plano Plurianual (PPA) 2022-2025, no fim do mês passado, e que deve ser colocado em prática a curto prazo, diz respeito à construção de necrotério em Vila Santo Antônio, no interior de Mato Leitão. Além disso, o Executivo pretende fazer a manutenção do Cemitério Municipal, localizado neste mesmo distrito.

Em março deste ano, inclusive, o prefeito Carlos Bohn assinou a documentação que confirmou a compra de um terreno para ampliar o Cemitério Municipal, que já está com a capacidade de ocupação praticamente esgotada. O aumento do campo santo é uma reivindicação antiga da comunidade.

Bohn relata que o objetivo da Prefeitura é debater a ideia de construir a capela mortuária na localidade. Isso ainda não aconteceu por causa das restrições impostas pela pandemia da Covid-19. “Assim que pudermos fazer reunião nas comunidades, vamos nos reunir com os moradores para saber o que estão pensando, onde e de que forma fazer isso. Deixamos recurso no orçamento para construir”, explica.

O prefeito da Cidade das Orquídeas reforça que essa é uma reivindicação dos moradores de Vila Santo Antônio, que hoje utilizam o espaço da Associação Esportiva e Recreativa de Santo Antônio (Assocersa) e da Associação Comunitária Vida Nova, do Loteamento Amizade, para os velórios. Ele ainda menciona que o espaço se torna relevante tendo em vista a população que hoje reside no distrito.

Presidente da Assocersa, Márcia Maria Horn concorda que a construção de um necrotério na localidade tem grande relevância, principalmente por conta do expressivo número de habitantes que a localidade tem. Ela também acredita que o local tornaria a realização dos velórios mais acessível, em especial para famílias carentes, que muitas vezes precisam pagar valores em sociedades para isso.

Além disso, ela comenta que a partir da estruturação da capela mortuária, os moradores teriam um local específico para realizar os velórios. “Já aconteceu de alguém agendar uma festinha e um sócio falecer. É complicado, porque a pessoa se organizou para a festa, mas seria um direito do sócio ser velado ali [na Assocersa]. Se tivesse o necrotério não teria nada disso, seria tudo separado. A sociedade ficaria mais para eventos sociais”, avalia.

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Taís Fortes

Taís Fortes

Repórter da Folha do Mate responsável pela microrregião (Mato Leitão, Passo do Sobrado e Vale Verde) e integrante da bancada do programa jornalístico Terra em Uma Hora, da Terra FM

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