Bruna Vianna Dullius, de 20 anos, estudante do 2º semestre de Fotografia da Univates e editora de imagens na produtora Vip Class, realizou toda a vida estudantil
no Cônego Albino Juchem (CAJ). Do educandário, Bruna recorda com carinho e diz sentir muita falta dos jogos de vôlei, que disputava desde a 5ª série até o final do ensino médio. A prática se tornou difícil devido a correria do dia a dia.
Atualmente mora no bairro Bela Vista com a mãe Lisângela Vianna e três cachorrinhos, o Cacau, o Puff e o Pitoco, os xodós da casa das mulheres. Nascida em Venâncio Aires, não pretende sair tão cedo da cidade. “Acho uma cidade boa de morar.” O pai André Luis Dullius, assim como o irmão César Augusto, de oito anos, e a avó paterna moram em Cruzeiro do Sul, os quais costuma visitar com frequência. “Quando posso vou pra lá. Pego minha motinho e me mando.”
RotinaBruna divide seu tempo entre estudo, trabalho e família. Sua rotina é corrida. “Passo a maior parte do tempo no meu trabalho. Chego por volta das oito da manhã, passo meio-dia aqui e saio por volta das 17h para ir à faculdade.” Dedicada, quando não tem aula, geralmente fica até mais tarde no trabalho para dar conta do serviço. Sem namorado, o tempinho que resta no fim de semana é para passeios e encontros com as amigas e agora para os estudos sobre o município e a Fenachim.
O intervalo entre o ensino médio e a faculdade foi de dois anos, tempo em que teve a oportunidade de conhecer a área da fotografia, pela qual se encantou e escolheu como profissão para a vida toda.
Com uma criação simples, a faculdade parecia um sonho distante, mas não para a jovem batalhadora. “Corri atrás, fiz um financiamento, então acho que quando a gente faz algo com gosto, a gente é retribuído e eu tenho muito amor pela profissão. Tenho prazer em ir pra faculdade, fazer os trabalhos.”
A FenachimSegundo ela, este é seu primeiro e único concurso do qual participa. Pois, nunca teve interesse em concorrer em concursos que mostrassem muito o corpo. Mas para a Fenachim, pela qual tem um amor, e que tem o objetivo cultural, abriu excessão.
De acordo com Bruna, o desejo de ser uma disseminadora da tradição do chimarrão, vem de tempos. “A minha mãe sempre conta que quando a Francine Rabuske foi rainha eu sempre me escondia embaixo do vestido dela. Acredito que tudo começou ali. Todos os anos que consegui acompanhar a Fenachim, via as soberanas e me arrepiava, sempre achei bonito o papel que desempenhavam, representando o município.”
Para a candidata, se sentir pronta é fundamental para entrar no concurso. “Já tive vontade de participar da edição passada, mas pensei melhor, até porque na época tinha só 17 anos.”
“A partir do momento que a pessoa se disponibiliza a participar de um concurso como esse, é preciso entrar de coração, se dedicar, até porque não é só a beleza que conta.”
Bruna Vianna Dullius
