Duas décadas do 11 de setembro

Eu estava na 5ª série, quando assisti, em casa, pela televisão, a uma cena que viria ainda diversas vezes naquele dia e por muitos anos seguintes: a imagem do Boeing 767 atingindo a torre norte do Word Trade Center, com o outro prédio já atingido. Embora, nos meus quase 11 anos, não fosse possível entender a grandiosidade daquele fato que ocorria nos Estados Unidos, percebi logo que era algo muito importante.

Por sorte, uma das aulas daquela tarde era de História e a professora Soemy Schimuneck se apressou em tentar explicar para a turma o que estava acontecendo no mundo. O assunto, no entanto, extrapolou o que podia ser tratado em uma única aula e reflete até hoje nas relações e na economia mundiais.

Neste sábado, completam-se 20 anos do fatídico 11 de setembro de 2001, quando o atentado às torres gêmeas colocou em evidência o terrorismo e as ações de Osama Bin Laden. Nessas duas décadas, esse foi um dos assuntos mais repercutidos em todo o mundo, tema de grandes reportagens, séries e documentários.

A Folha do Mate destacou o assunto na capa da edição do dia 14 de setembro. Vinte anos atrás, sem a instantaneidade das redes sociais e a facilidade da internet, obter informações e repercutir o assunto era muito mais difícil do que hoje.

Mesmo assim, a matéria da Folha fazia um ‘gancho’ local, com notícias sobre a sobrinha da venâncio-airense Vera Beati Feix, Ana Paula Feix, que morava em Nova Iorque. Além disso, reproduzia uma entrevista com o então deputado federal Júlio Redecker, que estava nos EUA desde julho, como professor visitante da Universidade George Washington. Ele estava a poucos quarteirões das torres gêmeas e havia ficado incomunicável por um período, deixado assessores e familiares brasileiros muito apreensivos.

O repórter Alvaro Pegoraro foi certeiro com a abertura da matéria: “O mundo acompanhou, na terça-feira, mais um fato que ficará na história.” Agora, nos perguntamos: por quantas décadas, o fato ainda estará vivo na nossa memória e seguirá refletindo na história mundial?

Histórias do jornal

Dizem que só é venâncio-airense, de verdade, quem já comeu o pastel do Bastião, visitou a Fenachim e…. apareceu na Folha do Mate. Brincadeiras à parte, como o jornal participa ativamente da vida da comunidade de Venâncio Aires, ser entrevistado, ter uma foto ou o nome divulgados nas páginas do impresso é algo bem corriqueiro – e com grande valor sentimental – para quem mora na região.

Há poucos dias, a colega jornalista Taís Fortes trouxe para a redação uma edição da Folha de Mato Leitão – caderno que circula exclusivamente para os assinantes da Cidade das Orquídeas – de agosto de 2010.

folha de mato leitão folha do mateNa época, ela era presidente do Grêmio Estudantil da Escola Municipal de Ensino Fundamental Santo Antônio de Pádua, conhecido como Gesa. Ter a foto e o nome dela divulgados pelo jornal foi motivo de orgulho para a família da Taís que guardou carinhosamente o recorte de jornal. E essa prática ainda é bem comum, nos deixa cheios de orgulho e confirma a relevância do jornal impresso. Não é raro encontrarmos, durante as entrevistas, pessoas que mantém, emolduradas, as páginas com as matérias.

No dia 6 de outubro, a Folha do Mate completa 49 anos. Para marcar a data, o caderno especial de aniversário vai apresentar exemplos de pessoas que tiveram histórias noticiadas pelo jornal ou modificadas a partir dele. Se você tem um relato emocionante, curioso ou engraçado para compartilhar, entre em contato pelo e-mail juliana@folhadomate.com.br.



Juliana Bencke

Juliana Bencke

Editora de Cadernos, responsável pela coordenação de cadernos especiais, revistas e demais conteúdos publicitários da Folha do Mate

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