João Ferreira, em dezembro do ano passado, completou 100 anos de vida (Foto: Divulgação)
Nesta quinta-feira, 27 de fevereiro, João Ferreira está completando 100 anos e dois meses. Natural de Venâncio Aires (Vila Palanque) seu Ferreira fixou residência em Mato Leitão na década de 70 e, hoje, mora com familiares (genro Valdir Reiter) na rua Boa Vista, Centro da cidade.
João Ferreira nasceu em 27 de dezembro de 1919. Mesmo com limitações e alguns problemas de saúde, o idoso segue firme para novas comemorações. “Se o papai [Deus] permitir vou para 101 anos”, disse. Ferreira gosta muito de lembrar momentos do passado. Um deles envolve o tempo de quartel, em 1941, durante a 2ª Guerra Mundial. “Levaram nossa turma pra fronteira. Ficamos vários meses lá. A comida era muito ruim”, disse.
Ferreira sempre trabalhou com erva-mate e um dos locais foi na antiga Finomate. Ele trabalhou até os 75 anos. O genro Valdir destaca que o sogro sempre foi uma pessoa tranquila. “Nunca teve problemas graves de saúde. Sempre gostou de jogar carta com os amigos e também não dispensava cigarro e o traguinho”, comentou.
“Não faço aniversário. Faço tempo.”
JOÃO FERREIRA – Ex-ervateiro centenário
SAIBA MAIS
• Casamento João e Olga Filomena (in memória)
• Cinco filhos
• 11 netos
• 12 bisnetos
• 1 tataraneto
JAPÃO
O japonês Chitetsu Watanabe, considerado o homem mais velho do mundo, faleceu aos 112 anos no último domingo. Ele nasceu em 5 de março de 1907 em Niigata, ao norte de Tóquio. A pessoa mais idosa do planeta é uma mulher, a japonesa Kane Tanaka, que tem 117 anos.
Antônio e Rosana recuperaram uma nascente. Água é usada para consumo e irrigação (Foto: AI Prefeitura)
Um trabalho lento de muita dedicação, dia após dia, está mudando uma propriedade em Boa Esperança Alta, nas proximidades do ginásio do União. O casal Antônio José Oss, 64 anos, e Rosana Stange, 48 anos, implantou a produção orgânica de alimentos que envolve hortaliças e citrus.
A ideia, definida pelo casal como ‘estilo de vida’, começou em 2007 com a aquisição da área. “Até aquele momento trabalhava como representante comercial (tecidos). Foi mudança radical, mas não me arrependo”, disse Antônio, natural de Caxias do Sul. Rosana destaca que a origem no ‘interior’ foi fundamental na implantação do projeto que agora envolve toda a área, cerca de 3 hectares (hortas, pomares e matas). “Começamos com a produção de alimentos saudáveis para nosso consumo. Depois ampliamos com base em muito aprendizado e troca de experiências”, disse.
Em agosto do ano passado, o casal conseguiu a primeira certificação pela Ecocert, de produção orgânica. Diversos alimentos são comercializados em supermercados Saffari e Walmart e outros com clientes particulares em cidades da região. A próxima etapa é alcançar uma nova certificação através da Organização de Controle Social (OCS) Terra Forte. A documentação está em análise no Ministério da Agricultura.
“Aumentamos a produção de maneira gradual com rotação de culturas e cultivo consorciado. Esse é um negócio com riscos como qualquer um. Estamos muitos satisfeitos.”
JOSÉ OSS – Produtor orgânico
Manejo simples e em harmonia com a natureza garante excelentes resultados (Foto: AI Prefeitura)
NASCENTES
O cultivo adotado na propriedade envolve várias técnicas: cobertura natural do solo (cerca de 20 centímetros), utilização de sementes crioulas (multiplicadas na própria propriedade), rotação de culturas, cultivo consorciado e controle biológico de pragas. Além disso, o casal conseguiu recuperar áreas degradadas (antigos pastos), bosques e ainda nascentes naturais com risco de desaparecer.
SAIBA MAIS
A OCS Orgânicos Terra Forte é formada por agricultores de Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires, Passo do Sobrado, Vale Verde e Mato Leitão. As famílias contam com assistência técnica da Emater/Ascar, em parceria com Secretaria Estadual de Agricultura.
O QUE É
Diferente da produção convencional, a produção de orgânicos não utiliza agrotóxicos, transgênicos ou fertilizantes sintéticos. São isentos de quaisquer resíduos de agroquímicos prejudiciais à saúde humana e animal, são mais seguros para o consumidor e não contaminam o meio ambiente.
Projeção é pela realização do Municipal de março até junho (Foto: Roni Müller/Folha do Mate)
A Associação Esportiva Venâncio Aires (Assoeva), confirma para domingo, 1º de março, a realização do jogo de abertura do Campeonato Municipal 2020. Confronto será em Cerro dos Bois. O 20 de Setembro irá enfrentar o Rosário, de Passo do Sobrado.
“Inicialmente o 20 de Setembro iria enfrentar o 11 Unidos. Por questões de ajustes de tabela em relação aos pedidos de datas e igualmente questões administrativas por parte do clube de bairro União tivemos que realizar esse pequeno ajuste. Fica confirmado então 20 de Setembro e Rosário para a largada”, destaca o coordenador Vianei Hammes.
Toda a tabela da primeira fase foi liberada pela Assoeva. O complemento da primeira rodada está marcado para dia 8 de março quando o 25 de Julho, em Vila Santa Emília, recebe o Santa Tecla. Para a localidade de Vila Arlindo fica agendado o jogo entre Juventude e 11 Unidos.
Nesta sexta-feira, 28, às 20h, na sede da Assoeva, no Parque do Chimarrão, tem o lançamento oficial do campeonato.
1ª rodada:
Domingo, 1º de março:
20 Setembro x Rosário
8 de março:
25 de Julho x Santa Tecla
Juventude x 11 Unidos
2ª rodada:
Sábado, 14 de março:
Rosário x 25 de Julho
Domingo, 15 de março:
20 Setembro x 11 Unidos
Santa Tecla x Juventude
O primeiro caso suspeito de infecção pelo novo coronavírus no Vale do Rio Pardo foi notificado nesta quinta-feira, 27, e passa a ser acompanhado. Conforme informações Portal Gaz, trata-se de um morador de Santa Cruz do Sul que recentemente retornou de uma viagem pela Itália. Foi no país europeu que o paciente teve os primeiros sintomas.
Hoje foi feita a coleta de material, enviado para o Laboratório Central do Estado (Lacen), onde serão feitos os exames necessários. O resultado deve ser divulgado em até quatro dias. O morador do município vizinho está em isolamento na própria residência.
Nada melhor do que chegar a uma sorveteria e pedir aquele sorvete com cobertura, regado por um gostoso refrigerante. Pois é, enquanto o atendente estava preparando meu sorvete, fiquei pensando cá com meus botões: quantas pessoas não podem dar-se este luxo. Refiro-me aos diabéticos, cujo número aumenta cada ano que passa.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a doença do açúcar (Diabete Melitus), atinge cerca de 160 milhões de pessoas pelo mundo afora e há estimativas de que este número pode duplicar nos próximos 20 anos.
No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, há mais de dez milhões de diabéticos do tipo dois (que incide mais no adulto), o que representa 7,6% da população entre 30 e 70 anos.
A doença ocorre quando o pâncreas deixa de produzir insulina em quantidade suficiente para manter a glicose sanguínea (açúcar) em níveis normais. Como resultado, o corpo não consegue processar a açúcar encontrado na circulação, deixando de gerar a energia necessária ao organismo, ao mesmo tempo em que o excesso de glicose (hiperglicemia) tende a comprometer os mais variados órgãos do corpo humano.
A má circulação sanguínea pode desencadear o chamado pé diabético, que pode evoluir para a amputação; esta má circulação pode ainda ser responsável por muitos casos de infarto agudo do miocárdio. Entre os distúrbios do sistema nervoso, temos desde dormência em extremidades até quadros de demência, ou acidentes vasculares cerebrais. Os distúrbios renais podem levar a perda da função renal, tornando necessário que se faça hemodiálise. Entre as lesões oculares, pode-se citar a diminuição da visão e que pode chegar até a cegueira, por retinopatia diabética ou catarata.
Quem já tem a doença deve aprender a conviver com este quadro. Para isto é fundamental que haja um acompanhamento regular pelo médico.
Pode-se fazer algo para prevenir a doença ?
A prevenção do diabete do tipo 2 está, antes de mais nada, relacionada a uma reeducação dos hábitos alimentares e de comportamento. A predisposição familiar para a doença não pode ser modificada, entretanto, podemos interferir em outros fatores que venham a retardar ou minimizar o efeito da doença. Estas medidas são as mesmas, já ouvidas tantas vezes:
Manter o peso adequado! Evitar ingerir muito açúcar! Não comer em excesso! Fazer uma dieta pobre em gorduras! Praticar exercícios físicos! Não fumar! Não ingerir bebidas alcoólicas em excesso!
Vai aí uma dica importante: alimente-se adequadamente e faça o controle periódico dos níveis de glicose sanguínea com seu médico.
Mas, vamos voltar ao nosso sorvete recém- saído daquele buffet Maaaaravilhoso e … quem sabe, ao passamos para um refrigerante diet.
Na praça de pedágio de Venâncio, valor passará de R$ 7 para R$ 6,30 (Foto: Alvaro Pegoraro/Arquivo FM)
O Conselho Gestor do Programa de Concessões e Parcerias Público-Privadas (CGEPPP/RS), que reúne o governador Eduardo Leite, integrantes de diversas secretarias e a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), aprovou em reunião no Palácio Piratini, na manhã desta quinta-feira, 27, uma nova tabela para a base de cálculo do valor cobrado em pedágios em estradas estaduais. Como resultado, a tarifa básica (que é o valor cobrado de veículos de passeio) terá redução de 10% em 12 das 14 praças de pedágio.
“Nós buscamos, originalmente, adequar a nossa tabela à forma como é feita em todo o país, tanto pelo governo federal como por outros Estados, em que o cálculo considera o fator eixo, com o objetivo de equalizar o sistema e podermos lançar, ainda neste ano, novos editais de concessões sem que houvesse distorções”, afirmou Leite.
Até então, a EGR adotava um sistema próprio de cálculo, em que um eixo comercial respondia a 0,59 da tarifa básica. Agora, um eixo passará a ser igual a uma tarifa básica, multiplicando sucessivamente.
“Se nós apenas aplicássemos o fator eixo, os valores das tarifas subiriam para todos os veículos. No entanto, nosso governo optou por abrir mão dessa receita e aplicou uma redução de 10% na tarifa básica, que impactará na redução dos valores pagos por carros de passeio e em um aumento para veículos de carga, mas num aumento menor do que poderia ser se nós não tivéssemos tomado essa decisão”, explicou o governador.
Dessa forma, motoristas de carros de passeio, que representam 82% do fluxo nas praças de pedágio da EGR, pagarão 10% a menos, enquanto os caminhoneiros, que são 18% dos usuários, terão um reajuste de 51,8% – que poderia ser de quase 70% caso o governo não adotasse o reajuste.
“O Estado está há mais de 22 anos sem realizar uma concessão rodoviária. Essa adequação tarifária também contribuirá para que a concessão de mais de 1 mil quilômetros que estamos elaborando com o BNDES seja exitosa, pois demonstra ao mercado que o RS está alinhado com a realidade do país”, afirma o secretário de Governança e Gestão Estratégica, Claudio Gastal.
Novos valores devem valer em abril
A mudança, que terá de passar pelo aval do Conselho de Administração da EGR no mês de março e, portanto, deverá ser aplicada aos motoristas a partir de abril, vale para as praças de Boa Vista do Sul, Candelária, Coxilha, Cruzeiro do Sul, Encantado, Flores da Cunha, Gramado, Santo Antônio da Patrulha, São Francisco de Paula, Três Coroas, Venâncio Aires e Viamão. A exceção são as de Campo Bom e Portão, onde o preço será mantido.
Na maioria das praças, como na RSC-287 (Candelária e Venâncio Aires) e na ERS-040 (Viamão), por exemplo, os motoristas pagam tarifa básica hoje de R$ 7 e passarão a pagar R$ 6,30.
COMO FICAM OS VALORES EM TODAS AS PRAÇAS
Município – Valor atual – Novo valor
• Coxilha – R$ 4,90 – R$ 4,40
• Gramado, São Francisco de Paula
e Três Coroas – R$ 7,90 – R$ 7,10
• Venâncio Aires, Candelária, Cruzeiro do Sul,
Encantado, Boa Vista do Sul, Flores da Cunha,
Santo Antônio da Patrulha e Viamão – R$ 7 – R$ 6,30
Equipamentos estão localizados nas proximidades do trevo de acesso ao bairro Battisti (Foto: Alvaro Pegoraro/Folha do Mate)
As duas lombadas eletrônicas instaladas às margens da RSC-453, no acesso ao bairro Battisti, já registram a velocidade dos veículos. Até a quarta-feira à tarde, os equipamentos funcionavam no ‘amarelo piscante’, para chamar a atenção dos motoristas. Agora, mostram a velocidade e nos próximos dias começam a multar quem ultrapassar a velocidade máxima permitida para o local, que é de 50 quilômetros por hora.
A colocação das lombadas era uma reivindicação dos moradores do bairro, já que muitos acidentes se registraram no cruzamento da rodovia com a rua 7 de Setembro. No ano passado, tomou força depois que foram instaladas sinaleiras na RSC-453, acesso ao bairro Coronel Brito, justamente onde havia duas lombadas. Os moradores se mobilizaram e com auxílio político, no começo deste ano as duas lombadas foram retiradas do bairro Coronel Brito e realocadas para o Battisti.
MELHORAS
Mesmo quando ainda funcionava no ‘amarelo piscante’, os equipamentos já mostravam melhoras significativas no principal acesso ao bairro Battisti. A reportagem foi ao local e verificou que todos os veículos que seguiam no sentido Venâncio/Lajeado já estavam em baixa velocidade, pois haviam passado pelas sinaleiras do bairro Coronel Brito; em quem andava no sentido contrário, respeitava as lombadas.
O presidente da Associação de Moradores do bairro se mostra aliviado com o funcionamento das lombadas. “Há muitas pessoas que entram e saem do bairro diariamente, para trabalhar e estudar. Agora a travessia da rodovia está mais facilitada”, mencionou Marcone Klafke.
CÂMERAS
Ontem, o secretário de Segurança, Dário dos Santos Martins, revelou que algumas câmeras de segurança voltaram a funcionar. Elas estavam inativas por falta de manutenção, mas 12 dos 20 equipamentos que foram instalados em 2012, estão ativas novamente.
Uma delas, que já registra imagens na sala de videomonitoramento, na Brigada Militar, é a existente no trevo de acesso ao bairro Battisti. Martins ainda destaca que os ‘dedos-duros’ estão instalados e em breve começam a operar.
A principal utilidade dos aparelhos é de detectar veículos em situação de furto ou roubo. Mas também conseguem detectar, pela placa, veículos que estejam com a documentação atrasada.
Quaresma é o período do ano litúrgico que antecede a Páscoa cristã (Foto: Divulgação)
Nessa quarta-feira, 26, teve início o período da Quaresma. O momento foi marcado por missa realizada na Igreja da Matriz São Sebastião Mártir. Na mesma celebração ocorreu a abertura da Campanha da Fraternidade, que neste ano tem como tema ‘Fraternidade e vida: dom e compromisso’, e o lema ‘Viu, sentiu compaixão e cuidou dele’, inspirado na parábola do Bom Samaritano. Já na Paróquia Evangélica de Confissão Luterana, o culto ocorreu na terça-feira, 25.
Segundo o padre Rodrigo Hillesheim, a igreja busca com esse tema estimular as pessoas a serem mais fraternas. “É para que a gente possa cuidar mais da vida humana e também da natureza. De toda a obra da Criação”, observa. Ainda de acordo com ele, a temática da campanha é trabalhada em grupos de oração e de famílias, que promovem encontros na capela da comunidade onde residem ou nas casas para rezar e preparar este momento.
Ainda conforme o pároco, a campanha é debatida de forma mais intensa no período da Quaresma, no entanto, ao longo de todo o ano, a igreja realiza projetos sociais e de formação tendo em vista o tema anual. “Esquematizamos o assunto nas celebrações e em encontros com grêmios estudantis e líderes de turmas de escolas de Venâncio Aires”, exemplifica. Ele ainda destaca que neste ano a Paróquia São Sebastião Mártir desenvolverá um projeto sobre valorização da vida e combate do suicídio.
O padre também salienta que as ações da campanha visam a conversão pessoal, comunitária e social e estimula as pessoas a refletirem sobre como estão cuidando das suas vidas e qual é o sentido dela. “Isso tudo é cuidado com a vida. Nós precisamos de um bom círculo de apoio, para que se possa valorizar a nossa vida e a vida dos outros”, pondera.
TEMPO DE PREPARAÇÃO
O padre Rodrigo explica que a Quaresma é um período de preparação para a Páscoa. Ele ressalta que a igreja tem três práticas que fazem parte da espiritualidade cristã para viver bem esse período: a oração, o jejum e a esmola (caridade). Segundo o pároco, a oração é o aprofundamento da vida de fé com Deus.
O jejum está relacionado ao fato de a pessoa privar-se de algo. Ele menciona que o jejum pode ser de alimento, de palavras, de gestos e até mesmo do uso de celular quando se está no convívio de pessoas. Já a esmola significa caridade, ajudar e fazer o bem ao próximo, que é a finalidade da fé cristã.
PARÓQUIA EVANGÉLICA
A Paróquia Evangélica de Confissão Luterana de Venâncio Aires realizou na terça-feira, 25, na igreja do Centro, o culto de Unção com Cinzas, que marca o início da Quaresma. Segundo a pastora Rosângela Beatriz Hünemeier Hessel, para este domingo, 1º de março, também está sendo preparada uma celebração especial.
“A Quaresma é um tempo de reavaliarmos nossas atitudes, valores e formas de viver. Também acreditamos que seja um momento oportuno para retomarmos valores cristãos perdidos, como o jejum, o silêncio, a oração e a solidariedade”, destaca. A pastora ainda informa que assim como no ano passado, o Sínodo Centro-Campanha-Sul, por meio do Concelho Sinodal de Diaconia vai iniciar a campanha ‘Sete Semanas Sem!’, na qual os membros da igreja devem abrir mão de algo que gosta muito para pensar solidariedade.
Desta forma, de acordo com Rosângela, no tempo da Quaresma de 2020, o foco estará em cada pessoa se abster ao máximo do uso do plástico e produtos com muitas embalagens de isopor. “Além dessa atitude em defesa da natureza e das futuras gerações, teremos um cuidado especial com a vida e saúde. Isso significa se abster do consumo de lanches rápidos, por exemplo. Ao final do período da Quaresma poderemos calcular o quanto economizamos”, observa.
A partir disso, serão recolhidas as ofertas dos membros da igreja. Do total arrecadado com as doações, 50% permanece na comunidade e ela destina o valor para alguma entidade. A outra metade, a partir de uma proposta do Sínodo, será doado para o Hospital Ana Nery, de Santa Cruz do Sul, especificamente para o setor de oncologia.
Orientação foi repassada após primeiro caso de coronavírus ter sido confirmado no Brasil Foto: Alvaro Pegoraro/Folha do Mate)
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, recomendou, durante entrevista coletiva na última quarta-feira, 26, que os gaúchos façam uma pausa no compartilhamento do chimarrão. A sugestão também é valida para compartilhamento de copos, canudos, talheres e outros utensílios e para o tereré, que assim como o chimarrão é consumido por meio da mesma bomba metálica.
Segundo o ministro, gotículas de saliva que ficam na bomba contaminam outras pessoas caso alguém seja portador do coronavírus. Ele ressaltou que nesta fase em que não há tratamento, o consumo dessas bebidas deve ser de forma individual. O anúncio ocorreu durante a confirmação do primeiro caso de Coronavírus no Brasil. Além do caso confirmado, há outros 20 suspeitos no país.
Conforme a Agência Brasil, São Paulo é o estado com maior número de casos suspeito de infecção pelo coronavírus (Covid-19): são 11, segundo atualização divulgada nessa quarta-feira, 26, pelo Ministério da Saúde. Os demais casos foram registrados nos estados da Paraíba (1), de Pernambuco (1), do Espírito Santo (1), de Minas Gerais (2), do Rio de Janeiro (2) e de Santa Catarina (2), totalizando 20 casos.
Com informações da Agência Brasil
SINAIS
Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. No entanto, o coronavírus (SARS-CoV-2) ainda precisa de mais estudos e investigações para caracterizar melhor os sinais e sintomas da doença.
Os principais são sintomas conhecidos até o momento são: febre, tosse e dificuldade para respirar.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
Evitar contato próximo com pessoas doentes.
Ficar em casa quando estiver doente.
Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com freqüência.
Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (mascára cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção). Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.
Esta é a quinta vez que as imagens localizadas em Vila Deodoro precisam trocadas (Foto: Divulgação)
A Quarta-feira de Cinzas foi marcada por mais uma destruição da imagem de Nossa Senhora de Lourdes, ‘Grutinha’ ou ‘Santinha’, na localidade de Vila Deodoro. Na tarde dessa quarta-feira, 26, a assistente social da Prefeitura e também vereadora Ana Cláudia do Amaral Teixeira seguia a rotina das visitas domiciliares e estava se dirigindo para a sede do 3º Distrito quando avistou a gruta em chamas. As imagens e flores foram destruídas pelo fogo.
Segundo Ana Cláudia, ela e o motorista da Prefeitura, Miguel Comassetto, conseguiram apagar as chamas com água do próprio local. Esta é a quinta vez, nos últimos dez anos, que a Grutinha de Nossa Senhora de Lourdes é danificada. Confirmado pela moradora Solange Schulz, duas vezes o fogo atingiu o local. Outras duas vezes temporais destruíram não só as imagens como a estrutura. Outra ocasião foi por ação de vândalos que danificaram as imagens.
O assunto, nas redes sociais, gerou auxílio para recuperação do local. O rotariano João Moacir Lauffer Ferreira, em postagem no Facebook, anunciou que o Rotary vai auxiliar na restauração e a vereadora Ana Cláudia também disse que vai fazer um pedido de providências para que a Prefeitura auxilie na restauração.
Mesmo quem não foi à Rua Grande nas duas noites de desfiles, sábado, 22, e segunda-feira, 24, pôde acompanhar o Carnaval ‘sem cortes’ da sua própria casa. Isso porque a Rádio Terra FM 105.1 e o jornal Folha do Mate transmitiram o evento em áudio e vídeo, em parceria com a Sultel Internet e Telecomunicação.
Na segunda noite, Vovó Gegê, Alemonzito e T-Rádio lideraram uma ação na Osvaldo Aranha. Junto com profissionais da emissora líder de audiência em Venâncio Aires, percorreram toda a passarela do samba distribuindo brindes e tirando fotos com a galera.
“A Terra FM fez a cobertura das duas noites de Carnaval, com uma atuação multiplataformas. Em parceria com a Folha do Mate e Sultel Internet e Telecomunicação, interagimos com mais de 30 mil pessoas em cada noite de desfile, através do Facebook, além da audiência no 105.1 FM. Desta maneira, levamos a cultura do Carnaval de Venâncio Aires para outros municípios, estados e países”, celebra o diretor da emissora, Daniel Heck.
“Nosso objetivo é colocar a rádio Terra FM cada vez mais em evidência, presente em eventos e atividades do nosso município. Somos uma emissora local que quer valorizar o que e quem é daqui. Entendemos que essa é a maneira mais coerente de incentivar o crescimento e desenvolvimento de Venâncio Aires.”
DANIEL HECK – Diretor da Rádio Terra FM
EQUIPES
• Adriano Tarelli, Kelvin Severo, Rogério Vogt ‘Alemonzito’, T-Rádio, Vovó Gegê e a gerente de Assinaturas da Folha do Mate, Jéssica Aline Vogel Odo, participaram da ação na Osvaldo Aranha.
• Trabalharam na transmissão Daniel Heck, Binho Nunes, Felipe Rosa, Cristiano Wildner e Ismael Stürmer.
• Equipe técnica: Rodrigo Severo, Adriel Kupp, Pablo Felten e Kelvin Severo.
• Folha do Mate: Carlos Dickow e Alvaro Pegoraro foram os responsáveis pelas fotos nos dois dias do Carnaval de Rua.
• Patrocinadores: Ox Store, Chimarrão Imóveis, Clube de Leituras, Imprymex Embalagens, Imóveis Kist, Sova, Kosmetica e Tiago Pneus.
Desde que assumiu a secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, na semana passada, o advogado Claudio Soares tem defendido a importância e o desafio de aumentar a renda per capita como aspecto fundamental para o desenvolvimento de Venâncio Aires. De acordo com ele, um dos principais meios de fazer isso é fortalecer o setor de serviços.
“O ciclo econômico acontece a partir de todos os meios da cadeia. O fortalecimento do setor de serviços é importante para qualificar a nossa economia”, defende. De acordo com ele, é preciso estimular a atuação de profissionais como médicos, advogados, dentistas, engenheiros e arquitetos no município e possibilitar condições para que eles vivam e consumam em Venâncio.
“Isso retroalimenta a cadeia econômica e eleva a renda per capita, à medida que aumenta o poder de compra”, comenta o secretário, que é mestre em Desenvolvimento Regional. Um dos exemplos utilizados por ele é o Blumen Garten – primeiro condomínio fechado de Venâncio Aires, que será construído no bairro Industrial.
Soares observa que o condomínio oferece condições de moradia que, até então, muitos profissionais buscavam fora de Venâncio Aires, com infraestrutura e segurança. Com a possibilidade de residir no município, consequentemente, serão consumidos mais produtos e serviços locais. O PIB per capita é a soma de todas as riquezas geradas em um ano, divididas pelo número de habitantes.
RENDA
De acordo com o secretário, a permanência do capital no próprio município é uma demanda essencial para qualificar a economia de Venâncio. “Temos um Produto Interno Bruto (PIB) alto, mas ele não se reproduz na renda per capita, que é o que faz a economia girar”, explica.
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB per capital dos venâncio-airenses é de R$ 38.258,63, com base em dados de 2017. A renda per capita, no entanto, representa menos de um terço deste valor. Segundo o secretário Claudio Soares, gira em torno de menos de um salário mínimo mensal, o que equivaleria a cerca de R$ 12 mil por ano.
Secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo Claudio Soares (Foto: Juliana Bencke)
“Atualmente, muita riqueza gerada em Venâncio não fica no município. Temos um PIB per capita alto, mas a renda per capita é inferior a um salário mínimo mensal. Precisamos desenvolver uma dinâmica econômica que favoreça a permanência do capital no município.”
CLAUDIO SOARES – Secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo
Ansiedade, curiosidade, vontade de aprender, medo de errar. Se você já foi
estagiário, sabe do que estamos falando: os sentimentos se misturam nos
primeiros dias de trabalho. Em muitos casos, o nervosismo é tanto que chega
a atrapalhar. Você fica sem palavras, troca as informações e se sente
perdido.
Apesar de parecer um tanto difícil, a estreia no mundo do trabalho é uma
etapa necessária – e importante da vida – e pode ser uma oportunidade de
aprender muito. Por isso, nesta edição, compartilhamos exemplos de quem já
vive essa experiência e dicas de como se preparar para o primeiro dia. Boa
leitura!
Primeiras experiências de trabalho
Para Rayane de Oliveira, 16 anos, ter um emprego é sinônimo de
independência. A estudante do 2º ano da Escola Estadual de Ensino Médio
Cônego Albino Juchem trabalha à tarde no Supermercado Lenz, como Jovem
Aprendiz.
Essa é a primeira experiência de trabalho da adolescente, e ela lembra que
ficou muito nervosa quando começou. “Cheguei e todo mundo me olhava, me
senti estranha. Mas, logo me acostumei”, lembra.
Rayane atua empacotando as compras dos clientes, e claro, como a maioria das
pessoas, já fez algumas ‘pérolas’ no trabalho. “Quebrei ovos uma vez e
fiquei muito envergonhada. Depois disso, passei a ter mais cuidado nas
atividades”, conta.
Em meio aos desafios, neste um ano em que trabalha no Lenz, a menina teve
oportunidade de aprender e evoluir. “Lidar com o público não é fácil, então
consigo ter mais paciência. Também fiz muitas amizades ali”, comenta, feliz.
Rayane de Oliveira é jovem aprendiz no Supermercado Lenz (Foto: Eduarda Wenzel)
“Aprendi a ter mais responsabilidade depois que comecei a trabalhar.”
RAYANE DE OLIVEIRA
Jovem Aprendiz
Nervosismo x expectativa
A Folha do Mate também oferece oportunidade para os estagiários. Na semana
passada, a estudante do curso técnico em Informática do Instituto Federal
Sul-rio-grandense (IFSul), Laura Beatriz Wermuth, 17 anos, começou a atuar
no setor de Tecnologia de Informação (TI) do jornal.
Assim como a maioria dos jovens, a guria também estava nervosa para o
primeiro dia. Ela conta que, no fim de semana antes de iniciar o estágio,
deu uma revisada em conteúdos que talvez precisasse usar no trabalho e
tentou relaxar. “Cheguei nervosa no primeiro dia, mas fui bem recebida e me
senti acolhida pelo colegas”, afirma.
Para para se autoajudar, Laura publicou no Twitter que estava nervosa, antes
de começar a trabalhar. “O Twitter é um meio de escape das situações. Ali me
sinto bem para desabafar minhas alegrias, medos e tristezas”, expõe. Posteriormente, ela recebeu alguns conselhos. “As pessoas me chamaram e falaram que ia dar tudo certo e que era normal se sentir assim.”
O estágio de Laura é obrigatório para a conclusão do curso. Neste período,
ela tem expectativas de aprender ainda mais sobre a área. “Quero desenvolver o trabalho em equipe e ser uma boa colega”, conclui.
Laura Beatriz Wermuth é estagiária do Jornal Folha do Mate (Foto: Eduarda Wenzel)
“É bom ter experiência de trabalhar, estudar na área e estar preparada para o mercado de trabalho.”
LAURA WERMUTH
Estagiária
A hora da entrevista
Conforme a profissional da área de recrutamento e seleção, Alessandra Luísa
Ludwig, antes da entrevista, é importante observar o comportamento da
empresa, como, por exemplo, se ela adota o uso do uniforme, se aceita
tatuagens e se é séria ou descontraída.
Ela coloca que, no momento da entrevista, a peça coringa é a formal. “Calça,
camisa ou blusa e sapato. Além de sempre estar bem higienizado”, indica.
Também ressalta que short, bermuda esportiva, camisa de time e chinelos não
são adequados para esse momento. “Não precisa ser uma roupa da moda, mas
precisa ser uma roupa limpa que passe seriedade”, orienta.
Em conclusão, Alessandra lembra que muitas gírias fazem parte do cotidiano dos adolescentes, mas na hora da entrevista e no ambiente de trabalho, a conversa
formal deve prevalecer. “Ter uma postura madura na conversação é ideal. Se
não é acostumado, deve treinar em casa”, aconselha.
A profissional da área de recrutamento e seleção, Alessandra Luísa Ludwig dá dicas para ir bem na entrevista (Foto: Arquivo pessoal)
REDES SOCIAIS
Atualmente, além do currículo a empresa avalia as redes sociais do
candidato. Por isso, segundo a profissional, é importante ser sincero na
entrevista, pois depois pelas redes socais o recrutador verifica a
personalidade. “A internet dá liberdade, mas é importante saber assumir ela
também, porque em algum momento o que postamos pode ser avaliado”, destaca
Alessandra.
Dicas para começar bem o estágio:
– Conheça a empresa e a história dela
– Evite atrasos
– Na entrevista, escute as pessoas e converse olhando nos olhos
– Mantenha a calma
– Evite usar gírias
Relatos pilhados
Cassiane
“Meu primeiro emprego foi numa farmácia na minha cidade natal, Cachoeira do
Sul. Era uma loja nova que pertencia a uma rede e logo que soube da abertura
me candidatei para as vagas. Eu tinha 16 anos e fui contratada como
Cassiane Rodrigues (Foto: Arquivo FM)
estagiária para trabalhar quatro horas por dia. O que ficou na memória é o
carinho e paciência que os colegas tiveram comigo nas primeiras semanas.
Aprendi muito tanto sobre medicamentos quanto finanças – já que meu cargo
era operadora de caixa – e, principalmente, como ser humano. Atendi idosos
desanimados com o alto custo para comprar os remédios de uso contínuo,
jovens preocupadas com o melhor xampu ou tintura de cabelo, mulheres
ansiosas na compra do teste de gravidez. Convivi com pessoas em diferentes
realidades e isso me fez crescer como pessoa e profissional.
Tem algumas pérolas, claro, como por exemplo, vender creme para rugas para um rapaz dar de presente de aniversário para uma criança de 6 anos. Ele não voltou muito contente
depois do ocorrido, mas tudo é aprendizado.”
Eduarda
Eduarda Wenzel (Foto: Arquivo FM)
“Meu primeiro emprego foi no Centro Integrado de Educação e Saúde (Cies),
como secretária, aos 16 anos. Na época, estudava pela manhã e trabalhava à
tarde. Adquiri conhecimento em assuntos de educação e saúde, conheci muitas
pessoas, histórias legais e perdi a vergonha de falar no telefone. Além disso, até hoje
tenho um enorme carinho pelas minhas ex-colegas do Cies.
Há oito meses, sou estagiária do jornal, uma das minhas primeiras
experiências na área. Trabalho de dia e estudo à noite. É maravilhoso estar
atuando no ramo que gosto. A cada dia, evoluo como pessoa e profissional.
Além disso, no Jornal Folha do Mate, consigo colocar em prática o que aprendo em aula e adquirir mais conhecimentos, pois a metade do que sei sobre jornalismo aprendi no dia
a dia do jornal.”
Juliana
Juliana Bencke (Foto: Arquivo FM)
“Minha primeira experiência de trabalho foi como recepcionista no escritório
Contec Contabilidade. Aos 17 anos, caí de paraquedas no meio de muitos
termos sobre os quais pouco sabia ou que nunca tinha ouvido: guias, CNPJ,
ISSQN, ICMS, e por aí vai. O pavor do primeiro dia logo foi amenizado com a
acolhida dos colegas e dos clientes do escritório – muitos deles, amigos que
mantenho até hoje.
Aos poucos, me familiarizei com os termos e entrei no ritmo. Uma das coisas
engraçadas que lembro é que, como eu era responsável por fazer ligações e
atender aos telefonemas, no fim do dia, meu ouvido doía de tanto ficar ao
telefone.
Além disso, passar e receber fax (sim, eu ainda peguei o tempo do
fax!) e trocar o tonner da máquina de xerox (o que dava uma sujeira e tanto) estavam entre as minhas atribuições. Foi uma experiência muito enriquecedora
e um trabalho do qual guardo ótimas lembranças até hoje. E embora possa
parecer totalmente distante do jornalismo, o conhecimento na área contábil e
especialmente a relação com as pessoas, já me ajudaram em muitas matérias