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Caldo verde com linguiça

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INGREDIENTES
4 batatas médias
1 tablete de caldo de galinha
1 colher (sopa) de óleo
1 colher ( sopa ) rasa de sal ou a gosto
5 xícaras (chá) de água
1 xícara (chá) de couve manteiga cortada em tiras
1 linguiça calabresa defumada cortada em rodelas uniforme.

MODO DE PREPARO
Na panela de pressão, coloque a batata, caldo de galinha, óleo, água e sal.

Cozinhe por cerca de 10 minutos, começar a contar o tempo depois que a panela começar a chiar, até a batata desmanchar.

Em seguida, bata tudo no liquidificador. Acrescente as rodelas de calabresa e ferva. Desligue o fogo e adicione a couve manteiga. Na hora de servir, coloque um fio de azeite.

Fumacê

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Abro a janela do consultório em busca de um artigo raro, o sol, e logo me vejo cercado por um mini enxame de mosquitos. São forasteiros, não se criaram no meu pátio de cimento. Fico pensando que está faltando “um frio bem rigoroso para matar os mosquitos”, como diziam os antigos. O inverno faz as pessoas esquecerem esses incômodos insetos.

No entanto, os ovos das “mosquitas” podem resistir na natureza até 450 dias. E essas espertas senhoras os depositam em lugares onde, um dia, pode haver acúmulo de água, elemento essencial para se desenvolverem. Nesse afã de preservar a espécie, cada fêmea aproveita seus efêmeros trinta dias de vida e põe cerca de três mil ovos. E contam com a colaboração de muitas pessoas – mas muitas pessoas mesmo – que entulham os fundos de suas casas com todos os tipos de lixo que possam acumular água. Assim funciona com o pernilongo comum e com o aedes aegypti, aquele tipo de mosquito que, antes, só existia no centro do país e que, agora, estamos deixando se criar por aqui como se isso fosse uma fatalidade inevitável. É o aedes que transmite o vírus da dengue, zika e chicungunya, essas pragas que só persistem graças ao desleixo humano que pode começar no quintal de cada família e terminar nos incompetentes escalões governamentais. A dengue não é uma “doencinha”: depois que começa, pode tomar rumos que a medicina não consegue deter. Só em 2019, ela já matou 86 brasileiros.

Autoridades de saúde costumam usar os meios de comunicação para pedir ao povo que não deposite lixo nos seus terrenos ou nas vias públicas. Ora, é preciso um exercício de muita boa vontade para acreditar que só isso seja suficiente para conter a proliferação de mosquitos. Pessoas não aprendem de uma hora para outra a serem caprichosas, elas precisam ser educadas para isso, o que levaria, no mínimo, uma geração. Isso, se os currículos escolares apresentassem de forma permanente uma disciplina que englobasse higiene e prevenção de doenças, o que por sua vez demandaria a formação de professores com os conhecimentos adequados para a matéria.

A atual proliferação nacional de mosquitos necessita de ações enérgicas e imediatas em nível federal, estadual e municipal. Há inseticidas biológicos que matam as larvas de mosquitos. A Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – os produz, mas parece que não encontra muitos fregueses. Esses produtos já foram usados com sucesso no começo deste século aqui mesmo em Venâncio. Há também o popular “fumacê”, a pulverização de um inseticida chamado malation que extermina os mosquitos adultos. Ouvem-se muitos palpites condenando esse método, mas as razões são inconsistentes. O que se sabe é que, em 2016, o Ministério da Saúde comprou um gigantesco lote de um milhão de litros de malation, ao custo de 204 milhões de reais, que foi estocado e nunca distribuído aos Estados. Depois de meses, percebeu-se que ficou impróprio para o uso nas bombas pulverizadoras. O governo reclamou do fabricante, a Bayer, pela suposta má qualidade do produto. Esta, por sua vez, culpou o governo pelo armazenamento inadequado do inseticida. A pendenga está longe de terminar, os mosquitos aplaudem e fazem sexo adoidadamente, enquanto os 204 milhões fazem a festa de muita gente e a incidência da dengue aumentou em mais de 450 por cento. E o aedes vem para ficar no nosso Rio Grande.

Ninguém se engane com o frio do inverno que se aproxima. Se as autoridades sanitárias não fizerem a sua parte, a próxima estação quente tem tudo para ser o “Verão da Dengue” aqui entre nós.

Brigada recupera motocicleta furtada, em Vila Deodoro, interior de Venâncio Aires

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Homem que seria responsável pelas irregularidades não foi localizado (Divulgação/Brigada Militar)

Uma guarnição da Brigada Militar recuperou uma motocicleta em situação de furto na noite deste sábado, 8, em Vila Deodoro, no interior de Venâncio Aires. De acordo com ocorrência registrada na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), os policiais estavam em patrulhamento quando suspeitaram do veículo, deixado perto de uma árvore, e passaram a consultar o sistema de informações integradas.

Em seguida, constataram que a motocicleta estava com as placas clonadas e também verificaram, pelo chassi, a situação de furto. Na região, foi localizada a companheira do suspeito de estar com o veículo. Ela teria dado informações aos policiais militares confirmando que a motocicleta estaria sendo usada pelo homem, que não foi encontrado. Após prestar esclarecimentos, a mulher foi liberada.

Domingo para conhecer a programação da 20ª Feira do Livro

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Orquestra realiza apresentações dentro da Turnê Regional. (Foto: Cris Thomé/Divulgação)

Ocorre neste domingo, a partir das 15h, em frente ao Barão Bar&Prosa, o lançamento da 20ª edição da Feira do Livro de Venâncio Aires. O evento não tem cobrança de ingresso.
De acordo com informações divulgadas pelo setor de Comunicação e Marketing da Prefeitura, no evento ocorrerá a divulgação do nome do patrono desta edição, a programação da feira e a apresentação da Orquestra Municipal de Imigrante, que chega ao município com a turnê regional, viabilizada a partir de recursos do Ministério da Cultura.

De acordo com a gerente local do Sesc, Diane Lacerda Araujo, a proposta para o domingo é apresentar a programação base da Feira. “A partir de agora ela é enriquecida com as programações paralelas de parceiros e expositores. Com patrono, temática e escritores para diferentes públicos confirmados, deixamos os demais espaços abertos para contratações”, explica.

A ORQUESTRA

A Orquestra Municipal de Imigrante iniciou suas atividades em 1993, numa iniciativa da administração. Segundo informações divulgadas na rede social do grupo, a distribuição instrumental é de uma ‘Big Band Standard’, com naipes de saxofones, trompetes, trombones, apoiados rítmico e harmonicamente por teclados, bateria, guitarra e contrabaixo.

Seu repertório é constituído de temas da MPB, Jazz, música Latino-americana, cinema mundial, e folclore italiano e alemão. Desde 2004, juntamente ao trabalho musical, a orquestra mostra um trabalho de expressão corporal, dançando e desenvolvendo coreografias que estimulam uma troca de energia e emoções com o público. A Orquestra participou das gravações dos CD’s: ‘Imigrante’ e ‘Música e Vida’ volume I, em 1996 e volume II, em 2003.

Em 2013 realizou Turnê na Alemanha. Foram 17 dias no país europeu, realizando dez concertos oficiais, participando de atividades e de workshops em diversas cidades. Atualmente, realiza uma turnê regional através de incentivos aprovados pelo Ministério da Cultura.

Assoeva faz 4 a 0 no Blumenau pela Liga Nacional de Futsal

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Em jogo disputado na noite deste sábado, 8, no Ginásio Poliesportivo, do Parque Municipal do Chimarrão, em Venâncio Aires, a Assoeva conseguiu uma importante vitória diante do Blumenau, pela Liga Nacional de Futsal. O time local fez 4 a 0, com três gols assinalados no primeiro tempo – dois de Dill e um de Marcelo Giba – e um na etapa final, de Tuiu.

A vitória coloca a Assoeva momentaneamente na nona colocação na tabela de classificação da competição nacional, com 10 pontos ganhos. Pela LNF, o time volta a jogar na próxima sexta-feira, 14, diante do Magnus, em Sorocaba. Antes disso, entra em quadra para enfrentar a Assaf, em Santa Cruz do Sul, na segunda-feira, 10, em partida válida pelo Estadual.

Apoio encorajador da gestação ao nascimento

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Simone e Raquel são técnicas de enfermagem e atuam como doulas (Foto: Cassiane Rodrigues/Folha do Mate)

Quem é mãe sabe que o nascimento do filho, seja o primeiro ou não, sempre gera insegurança. Seja pelas incertezas do parto, cuidados com o bebê ou medo do desconhecido depois do nascimento, toda mãe precisa de um apoio. Por mais que se tenha muitos familiares junto, muitas vezes a ajuda de alguém de fora traz segurança à mãe em um momento de tantas dúvidas.

As doulas são profissionais aptas para dar o auxílio necessário à mãe. Elas são treinadas a atuar, principalmente, no momento em que a mulher entra em trabalho de parto. Raquel Moraes e Simone Buzata são técnicas em enfermagem e desde 2017 capacitadas a atuar como doulas. Elas fizeram um curso em Porto Alegre para desenvolver a função e criaram o Dom de Doular Venâncio Aires (Dondova).

As profissionais destacam que o papel da doula é dar apoio à mãe por meio de conversas, auxiliar no trabalho de parto fazendo massagens, sugerindo posições, ensinando técnicas de respiração e exercícios de estímulo para o parto. “Já tivemos pacientes que precisaram fazer cesárea, mas temos a autorização de acompanhar se for da vontade dela”, ressalta Raquel.

É papel da doula também ajudar a mãe a preparar um plano de parto, que é um documento para registro das preferências e desejos da mulher sobre o atendimento hospitalar. As doulas também preparam o ambiente do parto, deixando acolhedor e tranquilo.

A atuação da doula é autorizada na maioria dos hospitais. Em Venâncio, é possível desde que a internação seja por convênio ou particular. O contato pode ser feito desde antes do nascimento, com visitas em casa para orientações sobre cuidados com as mamas, por exemplo. Depois do parto, algumas mães também optam por ter a visita das doulas nas primeiras semanas com o recém-nascido. “A amamentação gera muitas dúvidas e é nosso papel também orientar sobre a importância do leite materno para que a mãe não desista de amamentar”, afirma Simone.

QUAL O PAPEL DA DOULA?

Uma mulher com conhecimento e experiência em nascimento, treinada para servir outra mulher durante a gestação, o parto e o pós-parto imediato.

1 Serve à gestante, trazendo informações com base científica sobre a gestação e parto.

2 Fornece apoio durante o parto.

3 Realiza massagens e sugere posições para alívio da dor.

4 Ameniza o medo do desconhecido.

5 Oferece apoio, encorajamento, empoderamento da mulher e suporte emocional.

6 Ajuda a mulher e o companheiro a entender os medos e anseios em relação a hora de dar à luz.

Saiba mais

O que a doula não faz

– Não realiza procedimento médico.

– Não discute procedimentos de enfermagem e condutas médicas.

– Não substitui o acompanhante escolhido pela parturiente (a doula orienta o pai ou a acompanhante a ter uma participação mais ativa, sugerindo formas de prestar apoio e dar conforto à mulher).

Rodas de conversa sobre maternidade

Um grupo de profissionais se uniu para promover rodas de conversa sobre assuntos ligados à maternidade. O ‘Mamãe Coruja’ promove, mensalmente, encontros abertos ao público sobre temas variados. O primeiro encontro foi realizado em maio e já se tem um cronograma até janeiro no próximo ano. O grupo é formado por Raquel e Simone, da Dondova; ginecologista e obstetra Adriana Martins, pediatra Samanta Feilstrecker, e tem o apoio de colaboradores.

O primeiro encontro tratou sobre humanização do nascimento, já o próximo, realizado no dia 26, às 19h, será sobre alimentação na gestação e puerpério, com a nutricionista Camila Mai. As rodas de conversa são realizadas na Sede Social STI Fumo, localizada na rua 7 de setembro, 1018. Cada encontro trará uma temática diferente e profissionais vindos de outros municípios para participar dos eventos.

As vagas são limitadas e a inscrição pode ser feita e-mail adriana@ginecologistaadrianam.com.br. As rodas de conversa são abertas à comunidade e a equipe pede um quilo de alimento não-perecível ou itens de higiene e limpeza para serem doados ao Lar Novo Horizonte. Cada encontro vai beneficiar uma entidade, sendo que no primeiro a Casa de Passagem recebeu os produtos.

Raquel, Simone, Samanta e Adriana se uniram para levar informação de credibilidade sobre assuntos ligados à gestação e maternidade (Foto: Divulgação)
Encontros são realizados uma vez por mês sobre assuntos diferentes (Foto: Bruna Dullius/Divulgação)

Meteoro foi visto em Venâncio

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(Foto: Ilustrativa/ Divulgação)

Moradores de Venâncio Aires também avistaram o meteoro que chamou atenção de muitos gaúchos, na noite de quinta-feira, 6. A leitora Cris Teixeira Porto e o marido Eduardo Porto foram alguns deles. Eles avistaram o fenômeno, também chamado de bólido, às 22h32min.
“Era uma bola gigante no céu que foi se dissipando aos poucos, acho que durou uns 10 segundos”, ressalta.

Cris conta que depois que o meteoro passou eles se sentiram privilegiados, porém, na hora, chegaram a pensar que fosse um desastre aéreo. “Até que entramos no Twitter e vimos relatos, e também relatamos nosso avistamento aqui em Venâncio”, observa.

Segundo dados da MetSul Meteorologia, moradores de pelo menos 38 municípios do Rio Grande do Sul viram a bola de fogo. Segundo nota da Brazilian Meteor Observation Network (Bramon), divulgada na manhã de sexta-feira, 7, o objeto “tratava-se, de fato, de um meteoro e teria ocorrido no oeste do estado do Rio Grande do Sul”.

Preço do leite pago ao produtor sobe pelo quarto mês consecutivo

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Casal Heitor e Marilei Richter tem na produção de leite uma das fontes de renda (Foto: Edemar Etges/Folha do Mate)

Em abril de 2018, o preço base por litro de leite pago ao produtor era de R$ 0,93, mais os bônus. Em abril de 2019, chegou a R$ 1,21 e com os bônus, chegou a R$ 1,26. O reajuste do preço é atestado pelos próprios produtores e confirmado pelo escritório municipal da Emate/RS-Ascar.

“Do jeito como estava a situação há um ano e, se o preço não tivesses reagido, provavelmente, teríamos desistido da atividade”, afirma Marilei Richter, que junto com o marido Heitor, a filha Andressa, e o genro Andriel Rodrigue, tem na produção leiteira, uma das principais fontes de renda da propriedade, localizada em Linha Santana. A outra atividade é a terminação de suínos, numa média de três lotes por ano e 500 carcaças por lote.

A família Richter ainda não recebeu o pagamento do leite vendido no mês de maio para a integradora e acredita que ele virá neste segunda-feira, 10. Em função disso, a família tem a expectativa que o valor seja maior ao recebido no mês passado. Além do preço base, a família Richter recebe um bônus pela redução da Contagem das Células Somáticas (CSS) e Contagem Bacteriana Total (CBT) e pelo alto teor de gordura, ou seja, quanto maior o teor, melhor a remuneração. A família também integra o programa ´Leite Saudável`, desenvolvido pela integradora. “É graças a estes bônus que nos esforçamos cada dia mais para produzirmos um leite de melhor qualidade e reduzirmos ainda mais as CSS e as CBT, atendendo as novas normativas de produção”, observa Marilei.

PRODUTIVIDADE

O plantel leiteiro é formado por 15 vacas, das quais, 13 estão em lactação com uma produção média diária de 30 litros por vaca, o que totaliza entre 380 a 400 litros por dia, que são armazenados num resfriador com capacidade para 1 ml litros e o recolhimento é efetuado a cada dois dias pela cooperativa. Marieli reforça que antes de começarem a participar do Grupo do Leite de Venâncio Aires, a produção diária não era tão alta. Ela começou a aumentar desde que o engenheiro agrícola do escritório municipal da Emater/RS, Diego Barden dos Santos, começou a fazer a dieta das vacas, há questão de três anos. “A assistência técnica dele foi uma ´mão na roda` para conseguirmos aumentar a produção diária”, frisa. Santos visita a propriedade a cada dois meses e segundo Marilei, ele sempre ensina algo novo e incentiva a desistirem da atividade.

GRUPO DO LEITE

A produção de leite no município foi encorpada no dia 27 de agosto de 2015, com a criação do Grupo do Leite de Venâncio Aires. O mesmo tem a finalidade de discutir assuntos importantes para o desenvolvimento da pecuária leiteira no município.

Segundo o engenheiro agrícola do escritório municipal da Emater/RS-Ascar, Diego Barden dos Santos, a criação do grupo era uma antiga aspiração dos produtores de leite. Para formar o grupo, eles contaram com o apoio da Emater/RS, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural e dos dois sindicatos. Formamos o grupo para atender a vontade dos produtores de leite para se reunirem e debaterem assuntos técnicos e trocarem ideias e informações sobre a atividade e as dificuldades da cadeia produtiva”, recorda. Santos acrescenta que todos os produtores de leite do municipio sempre convidados a participarem das reuniões, palestras, viagens de estudos para qualificação na produção e outros eventos relacionados à atividade. Em média, participam em torno de 80 produtores das reuniões.

“O trabalho do grupo acaba gerando possibilidades de avançar em tecnologias nas propriedades”.

DIEGO BARDEN DOS SANTOS

Engenheiro agrícola da Emater/RS-Ascar

“Com o preço em baixa, há um ano, praticamente, estávamos pagando para produzir”.

MARILEI RICHTER

Produtora rural

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é o número de produtores de leite cadastrados até o final de 2018 de Venâncio Aires. Os dados foram fornecidos pelo Setor de Blocos da prefeitura.

161

foi o número de produtores que venderam leite via bloco para as indústrias.

8,7 milhões

foi o total de leite produzido em 2018 no município.

Show marca trajetória de 11 anos da Dozeduro

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Cris Seibt, Alexandre Bertolli (Xandi), Dudu Camini e Matheus Machado são os integrantes da Dozeduro. (Foto: Leíne Bertotti / Divulgação)

O sábado será de música boa em Venâncio Aires. Afinal, a banda de rock Dozeduro comemora 11 anos de trajetória com uma apresentação especial e participação da, também conhecida, Mastodonte. O show ocorre no Bar do Gordo, a partir das 20h. Os ingressos antecipados para os homens custam R$ 15 e na hora será R$ 20. Mulheres tem entrada gratuita.

Conhecida pelo trabalho autoral que produz, a Dozeduro prepara para a apresentação um ‘remember de covers’ que foram tocados no início da carreira, além de músicas próprias que foram produzidas ao longo desses 11 anos de trabalho e, sem contar que, aqueles que estiverem presentes na noite deste sábado terão a oportunidade de ouvir duas novas produções ‘Com um terço na mão’ e ‘Não somos bêbados’ que farão parte de um novo EP, que ainda não tem data para ser lançado.

Ainda na formação original, a banda tem como integrantes Cris Seibt, Alexandre Bortolli (Xandi), Dudu Camini e Matheus Machado. “Pra nós é uma grande conquista chegar aos 11 anos. Não é fácil manter uma banda de rock hoje em dia. Estar juntos todo esse tempo, conseguir manter ensaios, shows, gravações e tudo que envolve uma banda, dá muito trabalho e envolve dedicação de todos”, comenta Seibt.

MASTODONTE

Essa não é a primeira vez que a comunidade de Venâncio Aires pode prestigiar, na mesma noite, a apresentação de duas bandas de rock consagradas no município e região. A Mastodonte, que completa seis anos em outubro, prepara uma apresentação com músicas autorais para esse dia de comemorações.

A Mastodonte é formada por Dudu Peiter, Matheus Machado, Júlio Scheeren e Maicon Wollmann. (Foto: Leíne Bertotti / Divulgação)

 

Imposto do Bem rende mais de R$ 177 mil

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Lançado em 2018, com o objetivo de estimular doações por meio do Imposto de Renda de pessoas físicas e jurídicas – em benefício do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica) e do Fundo Municipal do Idoso – o programa Imposto do Bem chega ao fim do primeiro ciclo com um resultado surpreendente. Foram arrecadados R$ 177.364,52, somadas as doações nas declarações e depósitos que já haviam sido feitos diretamente nas contas das entidades até o dia 31 de dezembro de 2018.

Os depósitos – de até 6% do imposto, dedutíveis na declaração de 2019 – somaram R$ 142.230,00, enquanto as doações, de até 3%, renderam mais R$ 35.134,52, destinados por 64 contribuintes. De acordo com o secretário da Fazenda, Eleno Stertz, “as doações no primeiro ano do programa foram multiplicadas por mais de dez vezes, já que a média de anos anteriores era de aproximadamente R$ 16 mil”. Stertz destaca que uma única empresa repassou R$ 100 mil, valor que deve ser destinado ao Lar Novo Horizonte.

PARCERIA

O secretário lembra que o incremento é fruto do trabalho das secretarias da Fazenda e de Habitação e Desenvolvimento Social, em parceria com a Delegacia do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRC/RS) e a Associação dos Contabilistas de Venâncio Aires. “Basicamente, o que fizemos foi sensibilizar os cidadãos a doarem parte de seu Imposto de Renda, mantendo aqui na cidade os recursos que acabariam indo para Brasília”, argumenta ele, acrescentando que, com o fim de um ciclo, outro é iniciado. “Vamos manter o trabalho de incentivo para que tenhamos cada vez mais doadores”, completa.

HABILITAÇÃO

1 Conforme o secretário da Fazenda, Eleno Stertz, o próximo passo será dado pela Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Social, que fará chamamento público para que as entidades que têm interesse em se habilitar aos recursos e investir em benefício das crianças, adolescentes e idosos.

2 O Comdica ficou com R$ 77.364,52 e o Fundo Municipal do Idoso com R$ 100 mil. Stertz lembra que o programa segue em desenvolvimento. Até dezembro, esclarece ele, os cidadãos e empresas podem depositar até 6% do imposto devido em uma das contas e abater na declaração do ano que vem. “É um ato de cidadania”, diz.

Estamos muito satisfeitos com o desempenho. É a prova de que o trabalho dá resultado e que as pessoas querem ajudar. Basta terem informações e certeza de que os recursos serão corretamente empregados, neste caso revertidos a entidades que realmente precisam de apoio da comunidade.”

ELENO STERTZ – Secretário da Fazenda

Um basta à violência

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Orquestra realiza apresentações dentro da Turnê Regional. (Foto: Cris Thomé/Divulgação)

A cada nova estatística divulgada sobre a violência contra as mulheres, números escancaram uma triste realidade e também mostram que estes atos estão, de fato, enraizados na cultura das pequenas e grandes cidades.

Números que causam indignação, machucam, porém, ao mesmo tempo, demonstram que os casos estão chegando ao conhecimento das autoridades policiais para que haja ação, prevenção e suporte àquelas que sofrem os mais diversos tipos de violência, afinal, hoje estima-se que apenas 10% dos casos são denunciados.

A ‘diminuição’ da mulher, historicamente, é uma luta a ser vencida, em diferentes ambientes e espaços, públicos e privados. Mas é dentro das casas, onde o desrespeito, a desigualdade e a intolerância ganham mais espaço. Estatísticas indicam que 40% dos casos ocorrem nos lares onde as vítimas moram. A naturalização da violência, infelizmente, já é uma realidade. Se por um lado o silêncio de muitas mulheres ainda adia a punição de agressores ou até, o pedidos de socorro, muitas outras, inclusive incentivadas por outras histórias e vivências, estão encorajando-se e denunciando os casos de violência cometido, na esmagadora maioria dos casos, por maridos, namorados ou companheiros.

Matéria que a Folha publica na edição deste sábado ( 8 de junho de 2019) mostra que somente de janeiro a maio deste ano, 74 mulheres sofreram ameaças e 25 registraram lesão corporal. No observatório de violência, Venâncio já registra, desde o começo do ano, três estupros e dois feminicídios. Ao traçar o perfil das mulheres que são vítimas de violência, a Patrulha Maria da Penha indica que 55% das denúncias envolvem mulheres que têm entre 45 e 60 anos e não possuem renda. Aliás, este dado evidencia que aqueles que ‘gerenciam’ os lares, estão entre os principais agressores. Neste contexto está a violência financeira, pouco falada, mas uma realidade de tantas donas de casas, que muitas vezes, abandonam seus empregos para se responsabilizar pelos afazeres domésticos e na criação dos filhos. E, nesta lista pode-se citar os abusos emocionais e psicológicos, afinal, muitos casos começam com as cobranças, com a fiscalização e xingamentos.

Nesta semana, um caso suspeito de violência contra a mulher ganhou espaço na imprensa mundial, por envolver o jogador de futebol Neymar. O caso, ainda confuso e repleto de versões, entretanto, não retrata a realidade, muito menos, o perfil e a gravidade da maioria dos casos. A maioria ainda se cala, tem medo e vive no anonimato. A maioria não tem suporte e orientação.

A maioria são Marias e Joanas que conhecemos e talvez nem sabemos que precisam de ajuda. Ainda há muito a avançar, mas temos trabalhos exemplares para aplaudir e muitas iniciativas e propostas sendo discutidas buscando banir agressores e suas diversas formas de violência. Em Venâncio, quem diz ‘basta’, se encoraja e se permite virar a página, tem o suporte da Patrulha Maria da Penha, que visita, ouve, aconselha e garante segurança.

Também tem o apoio do Posto de Atendimento à Mulher que funciona junto à Delegacia de Polícia e, desde março, Venâncio conta com um Conselho Municipal criado para incentivar, apoiar e defender as mulheres. Essa rede é fundamental, mas o passo número 1 deve ser dado pela própria vítima. O papel dos gestores, das escolas, das instituições e entidades é apoiar, incentivar e educar nossas novas gerações. Juntos podemos dar um basta à violência.

Uma viagem no tempo pelas ruelas do centro histórico de Vilnius

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O mês de junho na capital lituana é marcado por uma extensa programação cultural com inúmeras atividades que relembram o passado sofrido do país além de diversas festividades reverenciando figuras do folclore local. Desfile alegórico com participantes vestindo trajes típicos e carregando bonecos representando crenças de outros tempos é um dos eventos preferidos dos lituanos. Rituais intrigantes como a queima de bonecos e passeios em pernas de pau também fazem parte da programação.

Com a  nos proporcionando dias longos e reluzentes na capital não nos surpreende a intensidade e variedade da programação social de Vilnius. Festivais de música animam cada canto da cidade atraindo milhares de visitantes. Pelos parques da cidade jovens e famílias se deliciam com o som do verão. Pois durante junho e nos próximos dois meses os lituanos aproveitam cada minuto de tempo bom para saborear o calor sob céu azul. Durante o inverno penoso e prolongado de dias sombrios e cobertos de neve a espera pelo bom tempo parecia intangível. Entretanto, cá estamos curtindo temperaturas consideradas altas para o velho continente.

Nesta semana de dias ensolarados os termômetros marcavam 30 graus. Àqueles que moram nos trópicos podem até não ser impressionante mas para quem passa quase seis meses sem ver um raio de sol sequer, padecendo diariamente aquele céu cinzento costumário, temperatura de 30 graus é motivo de festa. É calorão!

Durante os meses de verão Vilnius se reveste de alegria. A capital de caráter gelado do início do ano se transforma numa dama insinuante, repleta de guetos secretos, floridos e acolhedores. Sua história medieval parece acariciar cada curva das ruelas sinuosas. Vilnius é vaporosa sem ostentar. O centro histórico da capital lituana é um dos maiores e melhor preservado do leste europeu, tombado pela Unesco desde 1994.

Por aqui viajamos no tempo. Num piscar de olhos retornamos a dois, três até cinco séculos atrás. Este emaranhado de ruelas antigas transpira história e nesta época do ano, acima de tudo, ressona uma atmosfera jubilante com suas ruas lotadas de gente comemorando a nova estação, tomando um cafezinho, rindo à toa degustando uma boa cerveja ou simplesmente deitados pelos gramados sentindo na pele a luz do verão.

A história desta capital compacta remonta ao século XIV quando foi pela primeira vez mencionada em manuscritos de 1323, nas cartas do Grão-Duque Gediminas enviadas a cidades alemãs convidando judeus e alemães para se estabelecerem na cidade. Desde o início de sua existência Vilnius demonstrava características de tolerância e inclusão. Durante toda sua história a cidade abraçou causas de liberdade e sempre manteve as portas abertas àqueles perseguidos em Estados vizinhos como a Bielorrússia. A capital lituana é jovem de espírito e uma das cidades mais cativantes do norte da Europa.

Com pouco mais de meio milhão de habitantes Vilnius é pequena mas esbanja simpatia com seu povo acolhedor. A nova estação destaca o contraste de Vilnius, entre o novo e o velho. Desde a independência do país em 1990 os lituanos vêm abraçando a modernidade seja na arquitetura como no progresso econômico. A Lituânia é um jovem país com história medieval! A maioria da população jovem fala inglês fluentemente criando um mercado atraente e promissor para empresas internacionais. Se no centro histórico vivemos o passado da cidade do outro lado do rio Neris a prosperidade de Vilnius é evidente com arranha-céus envidraçados abrigando sedes e escritórios de multinacionais. Vilnius prospera na área financeira e é considerada um pólo tecnológico da região báltica.

Passear em Vilnius é pura tranquilidade! Pode-se visitar facilmente todo centro histórico caminhando, seja numa escapada romântica ou num fim de semana de agito para borbulhar na noite lituana. As ruas do centro histórico formam um labirinto medieval emoldurado por casarios e palacetes encantadores. Entre uma curva e outra pequenos pátios internos parecem sussurar a alegria do verão. A capital lituana é puro encanto. Um destino europeu ainda desconhecido do turismo de massa com muita história e incontestável arquitetura barroca. Vilnius é um baú de charme!

CHIMARRÃO EM VILNIUS
Nesta semana perambulando pelas ruelas da capital lituana conheci Matas Radziukynasp, lituano e amante do chimarrão. O jovem de 20 anos é jogador de futebol do Riteriai, clube local de Vilnius, e toma chimarrão há mais de dois anos. Ele se inspirou em alguns ídolos do futebol que também gostam de mate, como Messi e Suarez. A cuia é argentina, comprada em Londres e a erva é adquirida na internet.

Visão (e a falta dela)

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Vejamos um minúsculo de exemplo do que (não) acontece por aqui. (Foto: Reprodução/Folha do Mate)

Recorro outra vez à visão privilegiada de Raulzito no retorno a este espaço. Em Aluga-Se, escrita no já distante ano de 1980, Raul Seixas, o baiano mais ianque da música do século XX, saca que não há mais solução para a Pátria Amada se não ganhar algum dinheiro e locá-la para alguém do estrangeiro. Quase quarenta anos se passaram e ainda não surgiu hipótese mais razoável. Vejamos um minúsculo de exemplo do que (não) acontece por aqui.

Aleluia

Está estampado no noticiário da semana: comissão do Senado aprova projeto de lei do senador Dário Berger (MDB-SC), que transfere para as segundas-feiras todos os dias festivos que coincidirem entre terças e sextas-feiras. Com exceção de feriados maiores e mais tradicionais, como 1º de Janeiro, Natal, Sexta-Feira Santa/Páscoa, Corpus Christi, Independência, Nossa Senhora Aparecida e Dia do Trabalho, bem como os de cunho municipal e estadual. O projeto segue para a Câmara dos Deputados e, se acatado, já vai para sanção presidencial.

Obviedade

Pois bem: antes muito tarde do que incrivelmente ainda mais tarde para se pensar em algo tão evidente. Mas a limitação é tamanha que até para meramente copiar algo simples, há tanto tempo praticado noutros lugares, o Brasil se complica. Com exceção de datas muito representativas, vide as supracitadas, feriado é na segunda-feira, emendado no fim de semana e com data pré-definida. Por motivos óbvios. O exemplo dos EUA e outros lugares é claro. Dia do trabalho (para eles)? Na primeira segunda-feira de setembro. Aniversário de George Washington, o primeiro presidente da nação? Terceira segunda-feira de fevereiro. E ponto final. Cristalino e funcional como o Brasil faz questão de não ser.

Eu quero ver o oco

A fraqueza intelectual é tamanha que, em Sebastianfield, é recorrente a discussão sobre o feriado de aniversário do município, em 11 de maio, ter sido trocado por outro regional (Dia do Colono e Motorista), para atender a um pedido do comércio, sob o pretexto de evitar prejuízos nas vendas para o Dia das Mães. Pois bem: em meio a tantos inócuos apertadores de mãos profissionais pretendentes à ocupação de tribunas, nenhum teve tirocínio sequer para sugerir que a data seja comemorada anualmente na segunda-feira imediatamente após a data de homenagem às mães – o que cairia sempre entre 9 e 15 de maio. Ficaria em paz com os lojistas e com a própria data – e ofereceria um feriadão do qual duvido que alguém ia reclamar.

Três acordes

# Ah: o Brasil possui muitos feriados no calendário, de fato. Só os nacionais, na prática, são doze. Mas os EUA possuem dez. Não está tão grotescamente acima.

# Numa terra em que é tamanha a dificuldade de ver o óbvio é meramente seguir algo simples que funciona, o buraco é muitíssimo mais embaixo do que o número de dias de folga do trabalho.

# Em tempo: qualquer interessado, com absoluta razão, vai impor como cláusula pétrea para locação nacional que esta se restrinja à área física do Brasil e tudo o que ela comporta. O sistema de (falta de) funcionamento das coisas serve não mais do que para ser dinamitado sem cerimônias.

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